“Eles ficaram juntos por quase um ano e meio”

Por Bárbara Franco

Detalhes sobre o relacionamento entre Maviel Menezes e Antônio Augustinho foram essenciais para a conclusão do inquérito pela Polícia Civil. O irmão da vítima, Diógenes Almeida, afirma que o crime foi premeditado e conta que o rastreador do carro de Maviel foi crucial para colocar por água abaixo as declarações dos suspeitos à polícia

A família tinha conhecimento do envolvimento deles?
A gente sabia de tudo. Eles ficaram juntos por quase um ano e meio. A homossexualidade do meu irmão não era segredo.

Vocês sabiam de todos os bens que Maviel tinha?
Maviel tinha vários seguros de vida e ele os colocava no nome de várias pessoas, porque ele achava mais seguro. São pelo menos 20 seguros, mas não sei precisar o valor de cada um. O que sei é que um desses estava no nome de Antônio e por isso ele se tornou o principal suspeito de cometer o crime.

Como ficou confirmado de fato a participação deles no crime?
Uma pessoa viu quando os quatro chegaram na casa da minha mãe e encontraram meu irmão. Em seguida, eles pegaram o carro de Maviel, colocaram o corpo dentro e o jogaram às margens do rio, entre Barreiros e Tamandaré. Mas, o que eles não sabiam é que o carro tinha rastreador via satélite, então temos as imagens de passo a passo do crime.

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