O soldado da Polícia Militar (PM) deixou a sede do Ipasgo de cadeira de rodas, algemado e com os pés amarrados. Policiais precisaram contê-lo. Ele ficou o tempo todo dentro de uma sala e não foi atendido porque não há consultas na sede do instituto, apenas retirada de guias e perícias médicas.
A imprensa não teve acesso ao militar, mas do lado de fora era possível ouvi-lo. Ele chorava e pedia, desesperadamente, a presença de um sargento. “Se eu fosse [policial] civil, não estava passando por isso. Não tinha esse cansaço físico, nem mental”, reclamou o PM, aos gritos.
Problemas nervosos
O supervisor de policiamento da capital disse que o soldado está na corporação há 10 anos. Ele trabalhava no Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) e na quinta-feira (28) foi atendido por médicos da PM por causa de problemas nervosos.
"Ele está passando por problemas nervosos. Ontem [quinta-feira], ele esteve presente em outra ocorrência em que um oficial teve que desarmá-lo. O próprio comandante dele, do Copom, já fez um encaminhamento, via ofício, para encaminhamento médico. Ele tinha que tirar a guia, no Ipasgo, para dar sequência nesse tratamento”, informou o capitão Elder Joaquim da Costa.
O soldado foi internado permanece sedado. Apesar do susto, nenhum funcionário do Ipago ficou ferido.
Do G1