Por Ed Wanderley
Postagem Gabriel Diniz
O 26º Salão Internacional do Automóvel será aberto ao público, ao meio-dia desta quarta-feira (27), e o imenso espaço de 85 mil m² deve ficar pequeno para acomodar as 600 mil pessoas esperadas para os próximos doze dias de exposição. Ao todo, 42 marcas apresentam cerca de 480 modelos automotivos, que variam de R$ 23 mil a R$ 10 milhões.
O evento chega a seu cinqüentenário mais jovem e atento às mudanças culturais do que nunca. Não apenas a preocupação em adequar-se às crescentes exigências ambientais foi fortemente percebida, mas também a grande abertura do mercado nacional às montadoras asiáticas, que prometem movimentar as vendas já a partir de 2011, o que deve preocupar as tradicionais marcas que dominam, em especial, o segmento de carros populares no Brasil.
Veja a galeria de fotos do 1º dia do Salão
A palavra “Híbrido” parece ter sido a tabuada mais simples que foi ensinada aos executivos das montadoras neste ano. Praticamente todas as maiores marcas do país apresentaram ao menos um modelo que contém um motor que combina alimentação a combustíveis líquidos e eletricidade simultaneamente. Da Ford à Audi, chegando até à Porsche. A discurso unificado era identificar o baixo nível de emissão de CO² na atmosfera e falar de boca (e rodas) cheia a doce “sustentabilidade”.
Jac Motors, Chana e, entre outras, em especial, Chery. Você já ouviu falar dessas marcas? Se não ouviu, pode ter certeza que, a partir do primeiro trimestre do próximo ano, esses serão vocábulos recorrentes nas conversas de botequim. No início, sobre a confiabilidade das montadoras asiáticas, em especial da chinesa Chery, depois das impressões e, enfim, do custo x benefício. Já é certo.
Veja a galeria de fotos e a cobertura completa do 2º dia do Salão do automóvel!
Isso porque essas marcas querem invadir praticamente todos os segmentos do mercado brasileiro, com sedãs e carros populares que podem cair nas graças do público. O destaque fica por conta do Chery QQ (lê-se quiu-quiu, ‘QQ’, em inglês), o compacto chinês de 890kg que começa a ser vendido completo (incluindo direção hidráulica, freios ABS e som de fábrica) ao inacreditável preço de R$ 22.900. Mesmo que o QQ não se torne um fenômeno de vendas e se apresente como o fusca-importado-contemporâneo, é certo que as montadoras nacionais terão que se esforçar para competir com o novato sem perder participação de mercado. (Leia mais sobre o Chery QQ na notícia ao lado 'Enfim, um popular):
Entre as grandes promessas de atração de público do Salão, o carro invisível da Shell passa quase despercebido. Envolto em uma redoma de vidro e em um local pouco privilegiado, quem visitar a feira terá que se esforçar para conseguir conferi-lo de perto. Já o Zonda S, o chamado carro de R$ 10 milhões’se apresenta quase inacessível, com a imponência de suas cifras milionárias, catapultadas pelo teor da exclusividade (apenas 10 unidades deste modelo serão comercializadas).
O ambiente milionário e futurista se apresenta sob a forma dos mais diversos carros-conceito das montadoras. Com designs que abusam das transparências e das extravagâncias nas portas, modelos como o BMW Vision encantam e são esperados, ao contrário de novidades como o novo Fiat Mio, concebido com a opinião de internautas de todo o mundo para sua confecção. A ousadia nos traços e a abertura à interatividade, aliados, claro, aos resultados que se apresentam diante de nossos olhos, sugerem que a visão futurística só comete o erro de não entender que esse futuro’já chegou.
Diversão – Se não há intenção (ou orçamento) previsto para se decidir quanto á compra do carro novo, o Salão do Automóvel oferece opções de diversão de encher os olhos. Não apenas os robôs transformers da Chevrolet e da Kia Motors (este que faz apresentações pré-marcadas, com transformações de verdade – confira vídeo abaixo), mas também hall de jogos, test drives eletrônicos, concurso cultural sobre o etanol (valendo um carro de até 55 mil reais) e espaço voltado às crianças e aos cuidados da saúde e beleza da mulher. A pessoa acaba ficando sem desculpa para não participar.
Postagem Gabriel Diniz
O 26º Salão Internacional do Automóvel será aberto ao público, ao meio-dia desta quarta-feira (27), e o imenso espaço de 85 mil m² deve ficar pequeno para acomodar as 600 mil pessoas esperadas para os próximos doze dias de exposição. Ao todo, 42 marcas apresentam cerca de 480 modelos automotivos, que variam de R$ 23 mil a R$ 10 milhões.
O evento chega a seu cinqüentenário mais jovem e atento às mudanças culturais do que nunca. Não apenas a preocupação em adequar-se às crescentes exigências ambientais foi fortemente percebida, mas também a grande abertura do mercado nacional às montadoras asiáticas, que prometem movimentar as vendas já a partir de 2011, o que deve preocupar as tradicionais marcas que dominam, em especial, o segmento de carros populares no Brasil.
Veja a galeria de fotos do 1º dia do SalãoA palavra “Híbrido” parece ter sido a tabuada mais simples que foi ensinada aos executivos das montadoras neste ano. Praticamente todas as maiores marcas do país apresentaram ao menos um modelo que contém um motor que combina alimentação a combustíveis líquidos e eletricidade simultaneamente. Da Ford à Audi, chegando até à Porsche. A discurso unificado era identificar o baixo nível de emissão de CO² na atmosfera e falar de boca (e rodas) cheia a doce “sustentabilidade”.
Jac Motors, Chana e, entre outras, em especial, Chery. Você já ouviu falar dessas marcas? Se não ouviu, pode ter certeza que, a partir do primeiro trimestre do próximo ano, esses serão vocábulos recorrentes nas conversas de botequim. No início, sobre a confiabilidade das montadoras asiáticas, em especial da chinesa Chery, depois das impressões e, enfim, do custo x benefício. Já é certo.
Veja a galeria de fotos e a cobertura completa do 2º dia do Salão do automóvel!Isso porque essas marcas querem invadir praticamente todos os segmentos do mercado brasileiro, com sedãs e carros populares que podem cair nas graças do público. O destaque fica por conta do Chery QQ (lê-se quiu-quiu, ‘QQ’, em inglês), o compacto chinês de 890kg que começa a ser vendido completo (incluindo direção hidráulica, freios ABS e som de fábrica) ao inacreditável preço de R$ 22.900. Mesmo que o QQ não se torne um fenômeno de vendas e se apresente como o fusca-importado-contemporâneo, é certo que as montadoras nacionais terão que se esforçar para competir com o novato sem perder participação de mercado. (Leia mais sobre o Chery QQ na notícia ao lado 'Enfim, um popular):
Entre as grandes promessas de atração de público do Salão, o carro invisível da Shell passa quase despercebido. Envolto em uma redoma de vidro e em um local pouco privilegiado, quem visitar a feira terá que se esforçar para conseguir conferi-lo de perto. Já o Zonda S, o chamado carro de R$ 10 milhões’se apresenta quase inacessível, com a imponência de suas cifras milionárias, catapultadas pelo teor da exclusividade (apenas 10 unidades deste modelo serão comercializadas).
O ambiente milionário e futurista se apresenta sob a forma dos mais diversos carros-conceito das montadoras. Com designs que abusam das transparências e das extravagâncias nas portas, modelos como o BMW Vision encantam e são esperados, ao contrário de novidades como o novo Fiat Mio, concebido com a opinião de internautas de todo o mundo para sua confecção. A ousadia nos traços e a abertura à interatividade, aliados, claro, aos resultados que se apresentam diante de nossos olhos, sugerem que a visão futurística só comete o erro de não entender que esse futuro’já chegou.
Diversão – Se não há intenção (ou orçamento) previsto para se decidir quanto á compra do carro novo, o Salão do Automóvel oferece opções de diversão de encher os olhos. Não apenas os robôs transformers da Chevrolet e da Kia Motors (este que faz apresentações pré-marcadas, com transformações de verdade – confira vídeo abaixo), mas também hall de jogos, test drives eletrônicos, concurso cultural sobre o etanol (valendo um carro de até 55 mil reais) e espaço voltado às crianças e aos cuidados da saúde e beleza da mulher. A pessoa acaba ficando sem desculpa para não participar.