
“Talvez, ao longo da comunicação que eles tiveram, quando receberam (a ordem) de Brasília ‘manter’, interpretaram manter a ordem que tinham recebido em São José (dos Campos) de ir até Manaus a 37 mil (pés de altitude)”, disse.
Segundo o controlador de voo, informou a reportagem, a ordem era para que os pilotos mantivessem o plano de voo original e mudar de altitude, o que tiraria o Legacy do caminho do Boeing. “Houve uma falha de comunicação também entre o controlador da torre na serra do Cachimbo e o piloto. Uma questão de inglês e de medida, o comprimento: 2.600 pés ou 2.600 metros de pista, então o piloto teve que assumir a menor das duas, na dúvida”, disse.
Após o jato se chocar, segundo Bachmann, os pilotos trocaram de lugar na aeronave. Era a primeira vez que Lepore pilotava um Legacy. Mesmo avariado, o Legacy, que transportava sete pessoas, conseguiu pousar em uma base na serra do Cachimbo (PA).
“Houve um som de alarme, o mapa tinha caído no chão. Foi quando olhamos pela janela e vimos um pedaço da asa faltando (...). A asa estava abrindo (...), os rebites saindo e combustível escorrendo em cima da asa”, concluiu. Os pilotos norte-americanos respondem a dois processos criminais no Brasil.
Postado por Gabriel Diniz