
O advogado da instituição, Vicente Cascione, descartou a possibilidade de acordo. “Não se faz acordo com quem pede algo absolutamente descabido”. Ele alega que a estudante foi a única responsável por tudo que aconteceu e que ela é quem deveria pagar uma indenização à Uniban. “Tudo que ela fez foi no sentido de se expor e desencadear um processo de dinâmica de grupo que era previsível”, disse Cascione.
O professor Rubens Soares, que dava aula para a turma dela quando o tumulto ocorreu, foi testemunha das duas partes. Em seu depoimento, contou que ao perceber o aglomerado de pessoas no corredor, próximo ao banheiro que Geisy estava, foi buscar a aluna com a intenção de “preservá-la”. Quando ela entrou na classe, segundo ele, os colegas se acumularam na entrada e chutaram a porta. Um dos chutes atingiu o joelho do professor e o outro, a maçaneta da porta, que também o acertou. Ele relatou que, em coro, gritavam para “liberar a loira”.
Geisy falou rapidamente ao chegar ao Fórum. Ela declarou que nenhum valor pode recompensar todo sofrimento pelo qual ela passou.
Postada por Gabriel Diniz