A Justiça decretou, na tarde desta terça-feira (30), a prisão preventiva dos cinco acusados pela morte por espancamento de José Alex Soares da Silva (foto) , assassinado em um posto de gasolina da BR-428, em Petrolina, no sertão do Estado, no último dia 10 de janeiro. Eles também respondem pela tentativa de homicídio triplamente qualificada de Diego Pereira Cruz, 19, que sofreu as agressões quando os dois foram confundidos com uma dupla de assaltantes.
Confira especial sobre o caso
De acordo com o juiz da 1ª Comarca Criminal de Petrolina, Edilson Moura, a decisão por acatar as recomendações do Ministério Público buscou garantir a celeridade do processo e a proteção das famílias das vítimas. "Esta é uma forma de conceder uma resposta à sociedade, trabalhando de forma rápida, para sanar as injustiças causadas", afirma. O bombeiro do 9o Batalhão da Polícia Militar da Bahia, Gracenildo Rodrigues dos Santos, de 34 anos, já foi detido. Ele foi recolhido na sede da divisão, na cidade de Juazeiro (BA), onde deve permanecer pelo prazo mínimo de 30 dias.
Os outros quatro acusados, a dona do posto, Maria Claudenice da Silva, 38 anos, e três funcionários do estabelecimento (Nilton César Ribeiro, Eliomar do Nascimento Lopes e Adriano Roberto) ainda não foram localizados. De acordo com o delegado seccional de Petrolina, designado para efetuar as prisões, Manoel Martins, familiares afirmaram que os quatro deixaram a cidade na tarde desta segunda-feira (29) e que devem se apresentar voluntariamente à polícia nos próximos dias. "Eles afirmaram que os acusados temiam o assédio da imprensa e que retornariam de bom grado, mas continuaremos com as buscas, em pontos estratégicos, para que a prisão seja efetuada o mais rápido possível", garante.
O processo de julgamento dos réus tem início até a próxima segunda-feira (05), quando o promotor Lauriney Lopes passará a ser o responsável do Ministério Público pela acusação dos acusados. Se condenados, eles podem receber uma sentença que varia de 12 a 30 anos de prisão apenas pelo homicídio, podendo ser acrescida em até dois terços por conta das agressões.
Bombeiro - Recolhido no 9o Batalhão da Polícia Militar da Bahia, na cidade de Juazeiro, Gracenildo Rodrigues dos Santos também responderá por um segundo homicídio, efetuado antes da morte de José Alex Soares da Silva. O militar só descobriu que estava sendo acusado oficialmente do crime no último dia 19 de fevereiro, quando prestava depoimento acusando o jovem que sobreviveu às sessões de espancamento, Diego Cruz, de ser um dos responsáveis pelo assalto ao Posto Umburuçu, no início de janeiro.
A segunda vítima, identificada como Zezito de Lima Almeida, foi assassinada a facadas aos 21 anos, no dia 22 de setembro de 2007. Nos autos do processo que apurou a morte, concluído no último dia 11 de março, o que chama a atenção é o motivo do crime: Zezito teria sido assassinado por ter participado quatro rodadas de um jogo eletrônico em um bar da cidade de Petrolina. Sem ter como pagar pela diversão, que custava R$ 1,00 por
partida, pagou com a própria vida.
Por Ed Wanderley
Confira especial sobre o caso
De acordo com o juiz da 1ª Comarca Criminal de Petrolina, Edilson Moura, a decisão por acatar as recomendações do Ministério Público buscou garantir a celeridade do processo e a proteção das famílias das vítimas. "Esta é uma forma de conceder uma resposta à sociedade, trabalhando de forma rápida, para sanar as injustiças causadas", afirma. O bombeiro do 9o Batalhão da Polícia Militar da Bahia, Gracenildo Rodrigues dos Santos, de 34 anos, já foi detido. Ele foi recolhido na sede da divisão, na cidade de Juazeiro (BA), onde deve permanecer pelo prazo mínimo de 30 dias.
Os outros quatro acusados, a dona do posto, Maria Claudenice da Silva, 38 anos, e três funcionários do estabelecimento (Nilton César Ribeiro, Eliomar do Nascimento Lopes e Adriano Roberto) ainda não foram localizados. De acordo com o delegado seccional de Petrolina, designado para efetuar as prisões, Manoel Martins, familiares afirmaram que os quatro deixaram a cidade na tarde desta segunda-feira (29) e que devem se apresentar voluntariamente à polícia nos próximos dias. "Eles afirmaram que os acusados temiam o assédio da imprensa e que retornariam de bom grado, mas continuaremos com as buscas, em pontos estratégicos, para que a prisão seja efetuada o mais rápido possível", garante.
O processo de julgamento dos réus tem início até a próxima segunda-feira (05), quando o promotor Lauriney Lopes passará a ser o responsável do Ministério Público pela acusação dos acusados. Se condenados, eles podem receber uma sentença que varia de 12 a 30 anos de prisão apenas pelo homicídio, podendo ser acrescida em até dois terços por conta das agressões.
Bombeiro - Recolhido no 9o Batalhão da Polícia Militar da Bahia, na cidade de Juazeiro, Gracenildo Rodrigues dos Santos também responderá por um segundo homicídio, efetuado antes da morte de José Alex Soares da Silva. O militar só descobriu que estava sendo acusado oficialmente do crime no último dia 19 de fevereiro, quando prestava depoimento acusando o jovem que sobreviveu às sessões de espancamento, Diego Cruz, de ser um dos responsáveis pelo assalto ao Posto Umburuçu, no início de janeiro.
A segunda vítima, identificada como Zezito de Lima Almeida, foi assassinada a facadas aos 21 anos, no dia 22 de setembro de 2007. Nos autos do processo que apurou a morte, concluído no último dia 11 de março, o que chama a atenção é o motivo do crime: Zezito teria sido assassinado por ter participado quatro rodadas de um jogo eletrônico em um bar da cidade de Petrolina. Sem ter como pagar pela diversão, que custava R$ 1,00 por
partida, pagou com a própria vida.
Por Ed Wanderley