A Farmácia dos Pobres vai voltar. Depois
de superar um processo de recuperação judicial, que teve início em
2008, a rede pernambucana de farmácias, de grande apelo popular, irá
retomar as suas atividades.
A previsão é abrir três unidades na
Região Metropolitana, começando pela Zona Norte do Recife, com uma loja
na Avenida Rosa e Silva, no mesmo ponto onde a empresa já atuou. O local
está em obras. Em seguida, o próximo passo será expandir o negócio
através de franquias.
A novidade também vem acompanhada de uma repaginação na marca, a cargo da agência pernambucana Italobianchi Comunicação.
Apesar das dificuldades financeiras – a
dívida total da rede chegou a girar em torno dos R$ 50 milhões –, a N.
Landim, razão social da rede de varejo de remédios, optou por não vender
a farmácia, que tem mais de 130 anos de história e grande força na
memória do consumidor.
Para se ter ideia, em 2008, ano do pedido de recuperação judicial, a marca valia nada menos que R$ 30,8 milhões.
Na época em que os negócios começaram a
perder força, era comum entrar nas unidades da Farmácia dos Pobres e
encontrar prateleiras vazias, com vários medicamentos em falta.
A N. Landim decidiu que a melhor
estratégia seria encurtar os negócios e vender lojas e pontos comerciais
para antigos concorrentes, a exemplo da Farmácias Guararapes.
Agora a Farmácia dos Pobres retorna num
mercado em que se sobressaem, além da Farmácias Guararapes, a Big Ben,
que chegou por aqui em 2009, e a Pague Menos, segunda maior cadeia de
farmácias do País, atrás apenas da Raia Drogasil, cuja força maior está
no Sudeste do País.
Do JC