Rio -
‘Acabaram com meu amigo. Ele está desfigurado. Estou chocado com que
encontrei no IML.’ Foi assim, bastante abalado, que Chinaider Pereira,
coordenador do Projeto Empregabilidade, do AfroReggae, e ex-líder do
tráfico de uma favela, reconheceu o corpo de Rafael Gonçalves Victorio,
de 29 anos, executado com nove tiros, sete deles na cabeça, no início da
madrugada deste sábado. A vítima chegava em casa, na Rua Miguel
Pombeiro, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, quando foi alvejado pelas
costas.
Os disparos também atingiram sua orelha esquerda e as costas. Rafael, que segundo informações já foi braço direito do chefe do tráfico da favela de Vila Vintém, será enterrado às 10h30, no Cemitério de Ricardo de Albuquerque. Ele trabalhava há cerca de um ano no setor de empregabilidade do AfroReggae e tinha ido na última quarta-feira a Brasília participar de uma palestra do projeto ‘Comandos’, da entidade, que reúne, na mesma ocasião, policiais, ex-traficantes de todas as facções e ex-milicianos. Policiais da Divisão de Homicídios (DH) investigam o caso.
Vítima estava feliz com a nova vida
Rafael Victorio era muito atuante no AfroReggae, conta José Júnior, coordenador-executivo do grupo cultural, que surgiu nos anos 90. “É lamentável. O Rafael estava feliz com a nova vida. Foi aplaudido de pé em Brasília na quarta. Nosso trabalho é de risco”, admitiu.
Chinaider Pereira, que comandava Rafael em seu setor, informou que ele não vinha recebendo ameaças de morte. “Ele saía do trabalho e seguia para casa. Estudava e estava ansioso para tirar sua habilitação de motorista. Não andava preocupado com nada”, lamentou.
A terceira vítima
Em 18/10/2009, o coordenador de Projetos Sociais do mesmo grupo, Evandro João da Silva, foi morto no Centro do Rio. Os assaltantes roubaram tênis, celular, carteira e sua jaqueta, que acabaram nas mãos de dois PMs, que os extorquiram. Em 11/11/2011 Tânia Cristina Moreira, mediadora de conflitos que conversava com criminosos, foi levada de casa, em Vigário Geral.
Do O Dia /Foto: Diego Valdevino
Os disparos também atingiram sua orelha esquerda e as costas. Rafael, que segundo informações já foi braço direito do chefe do tráfico da favela de Vila Vintém, será enterrado às 10h30, no Cemitério de Ricardo de Albuquerque. Ele trabalhava há cerca de um ano no setor de empregabilidade do AfroReggae e tinha ido na última quarta-feira a Brasília participar de uma palestra do projeto ‘Comandos’, da entidade, que reúne, na mesma ocasião, policiais, ex-traficantes de todas as facções e ex-milicianos. Policiais da Divisão de Homicídios (DH) investigam o caso.
Rafael Victorio era muito atuante no AfroReggae, conta José Júnior, coordenador-executivo do grupo cultural, que surgiu nos anos 90. “É lamentável. O Rafael estava feliz com a nova vida. Foi aplaudido de pé em Brasília na quarta. Nosso trabalho é de risco”, admitiu.
Chinaider Pereira, que comandava Rafael em seu setor, informou que ele não vinha recebendo ameaças de morte. “Ele saía do trabalho e seguia para casa. Estudava e estava ansioso para tirar sua habilitação de motorista. Não andava preocupado com nada”, lamentou.
A terceira vítima
Em 18/10/2009, o coordenador de Projetos Sociais do mesmo grupo, Evandro João da Silva, foi morto no Centro do Rio. Os assaltantes roubaram tênis, celular, carteira e sua jaqueta, que acabaram nas mãos de dois PMs, que os extorquiram. Em 11/11/2011 Tânia Cristina Moreira, mediadora de conflitos que conversava com criminosos, foi levada de casa, em Vigário Geral.
Do O Dia /Foto: Diego Valdevino