Por João de Andrade Neto e Alexandre Arditi
A pressão sobre as torcidas organizadas continua. Após as três principais uniformizadas do Estado (Fanáutico, Jovem do Sport e Inferno Coral) terem sido proibidas de frequentarem os estádios pernambucanos por tempo indeterminado, ontem a Polícia Civil realizou uma operação de busca e apreensão nas sedes e subsedes das facções. Além delas, a Império Coral (dissidência da Inferno) também foi alvo da operação, batizada de Jogo pela Paz e que contou com a participação de 70 policiais. No entanto, nenhuma arma, droga ou outro objeto que indicasse crime foi encontrado. Foram apreendidos apenas fichas de inscrição dos integrantes da Fanáutico e da Inferno Coral e dois computadores da Império. Nenhum item foi recolhido na sede da Torcida Jovem. Da mesma forma, nenhum integrante das organizadas foi preso.
Mesmo assim, para o delegado José Silvestre Júnior, chefe da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (CORE), a operação foi um sucesso. "Vamos usar no caso das máquinas e computadores uma perícia para identificar possíveis trocas de e-mails e produção de mídia, como vídeos e músicas, com incitação à violência. As fichas cadastrais são extremamente valiosas para que possamos individualizar e identificar as pessoas, cruzando com o banco de dados com imagens que possuímos de fatos já ocorridos de vandalismos praticados por membros dessas organizadas", explicou.
O delegado minimizou o fato de a operação não ter encontrado nenhum objeto que indicasse algum crime praticado pelas organizadas investigadas. Segundo ele, é possível que os diretores das facções estivessem preparados para ter as sedes revistadas e, com isso, se preparado para esconder qualquer objeto comprometedor. A polícia precisa esperar uma autorização da Justiça para uma operação como essa.
"Eles sabiam que seriam alvos nossos. Até pelo assunto das organizadas estar sendo amplamente divulgado na mídia. Talvez, por isso, não encontramos o que de fato queríamos. Temos indicativos de que pessoas ligadas a essas torcidas fazem uso de drogas, explosivos e armas", afirmou. "Na sede da Torcida Jovem, foi claramente dito ao delegado da operação que o advogado da torcida os havia alertado sobre a possibilidade da nossa operação. Eles estavam esperando. Por isso procuraram se precaver", explicou.
No entanto, segundo José Silvestre, outras ações de busca e apreensão nas sedes das organizadas podem acontecer em breve. "Isso não terminou aqui. Teremos outras operações. Essa é a apenas uma fase", encerrou.
A pressão sobre as torcidas organizadas continua. Após as três principais uniformizadas do Estado (Fanáutico, Jovem do Sport e Inferno Coral) terem sido proibidas de frequentarem os estádios pernambucanos por tempo indeterminado, ontem a Polícia Civil realizou uma operação de busca e apreensão nas sedes e subsedes das facções. Além delas, a Império Coral (dissidência da Inferno) também foi alvo da operação, batizada de Jogo pela Paz e que contou com a participação de 70 policiais. No entanto, nenhuma arma, droga ou outro objeto que indicasse crime foi encontrado. Foram apreendidos apenas fichas de inscrição dos integrantes da Fanáutico e da Inferno Coral e dois computadores da Império. Nenhum item foi recolhido na sede da Torcida Jovem. Da mesma forma, nenhum integrante das organizadas foi preso.
Mesmo assim, para o delegado José Silvestre Júnior, chefe da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (CORE), a operação foi um sucesso. "Vamos usar no caso das máquinas e computadores uma perícia para identificar possíveis trocas de e-mails e produção de mídia, como vídeos e músicas, com incitação à violência. As fichas cadastrais são extremamente valiosas para que possamos individualizar e identificar as pessoas, cruzando com o banco de dados com imagens que possuímos de fatos já ocorridos de vandalismos praticados por membros dessas organizadas", explicou.
O delegado minimizou o fato de a operação não ter encontrado nenhum objeto que indicasse algum crime praticado pelas organizadas investigadas. Segundo ele, é possível que os diretores das facções estivessem preparados para ter as sedes revistadas e, com isso, se preparado para esconder qualquer objeto comprometedor. A polícia precisa esperar uma autorização da Justiça para uma operação como essa.
"Eles sabiam que seriam alvos nossos. Até pelo assunto das organizadas estar sendo amplamente divulgado na mídia. Talvez, por isso, não encontramos o que de fato queríamos. Temos indicativos de que pessoas ligadas a essas torcidas fazem uso de drogas, explosivos e armas", afirmou. "Na sede da Torcida Jovem, foi claramente dito ao delegado da operação que o advogado da torcida os havia alertado sobre a possibilidade da nossa operação. Eles estavam esperando. Por isso procuraram se precaver", explicou.
No entanto, segundo José Silvestre, outras ações de busca e apreensão nas sedes das organizadas podem acontecer em breve. "Isso não terminou aqui. Teremos outras operações. Essa é a apenas uma fase", encerrou.