Um mundo de fantasias

 / Foto: Divulgação

Por Nathália Pereira

Quem está do lado de fora nem percebe, mas em quatro unidades públicas de saúde de Pernambuco existe um mundo em que Pinóquio e Geppetto recebem ajuda dos Powers Rangers para sair da barriga da baleia e que Cinderela pode até ter joanete. É assim sempre que a turma da Associação Viva e Deixe Viver visita o Instituto do Fígado de Pernambuco, a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) e os hospitais Universitário Oswaldo Cruz e Infantil Maria Lucinda. Voluntários contam história e levam fantasia e gosto pelos livros às crianças internadas nas instituições. Para ampliar o trabalho, inscrições estão abertas aos dispostos a estimular criatividade dos pequenos.

Os pré-requisitos são poucos. Basta ter passado dos 18 anos de idade e ter comprometimento com as visitas, que são agendadas de acordo com a necessidade do voluntário, e acontecem de domingo a domingo. Uma vez por semana, o contador cede duas horas do dia escolhido por ele para acrescentar novas histórias à vida das crianças. Ele também pode eleger a unidade de saúde que prefere visitar. “Hoje, a associação conta com 56 contadores de história, mas precisamos de mais. Temos planos para começar a atuar em outras duas instituições”, explica o coordenador da associação no Recife, Lucas Cruz.

Os interessados devem acessar a página na web, clicar na aba que diz “seja um voluntário” e depois abrir o link “inscrições abertas”, ao lado da palavra Recife. O Viva e Deixe viver também atua em Brasília, Fortaleza, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo. Em Pernambuco, dá mais vida ao ambiente hospitalar desde 2003. Depois do cadastro, basta aguardar o retorno, via e-mail. A seleção seguirá com reuniões na Escola de Referência Ginásio Pernambucano, na Rua da Aurora, área central do Recife, a partir do dia 25.

“No primeiro encontro, os candidatos participam de conversa com integrantes da associação sobre o que é ser voluntário. Explicamos a forma de atuação do Viva e Deixe Viver para que eles saibam o que estão abraçando.” Lucas Cruz ressalta que não é necessário ter formação profissional. “A melhor história é a que se aprende contando.”

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