Segundo ela, o projeto consiste no desenvolvimento de um biossensor ótico de altíssima sensibilidade, capaz de detectar a reação entre o vírus e o anticorpo que estão fixados na superfície do aparelho. A especialista crescenta que a grande vantagem do sistema é o fato de ele conseguir trabalhar com o vírus na sua forma natural,em necessitar de um tratamento prévio demorado. "Foi um colega alemão que trouxe o protótipo do sistema ótico de pesquisas realizadas num centro de inovação da Alemanha. Aqui, estamos aperfeiçoando isso e fazendo testes", detalha.
De forma simplificada, ela explica que o equipamento é composto por uma câmera, espelhos e laser. "O sistema é baseado na refração da luz e em controle eletrônico, que tem parâmetros pré-concebidos para comparação. Assim, ele identifica, em poucos minutos, se o sangue está de fato contaminado e qual o tipo do vírus." Apesar do financiamento da Jabil, não há previsão para que o sistema chegue às redes públicas e privadas de saúde. "Estimaria algo em torno de dois ou três anos", finaliza Aline.
Do Mundo Bit
Foto: Agência Estado