Por Renata Gorgga
A cada seis segundos, uma pessoa morre vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Esta doença, conhecida como derrame, é caracterizada pela obstrução (entupimento) do fluxo de sangue nas artérias carótidas (do pescoço) ou por alterações cardíacas. Isto faz com que o paciente perca funções neurológicas e tenha alguma parte do corpo paralisado. Tudo ocorre de forma súbita; portanto, ao perceber os primeiros sintomas, o indivíduo deve ter o cuidado de procurar o médico imediatamente. Cientes, portanto, da gravidade do AVC, estudantes de Medicina da Liga Acadêmica de Neurologia e Neurocirurgia de Pernambuco (LANNPE) promovem, durante esta semana, em parceria com a Rede AVC Brasil, a Campanha de Combate ao Acidente Vascular Cerebral. A ação ocorre no Hospital das Clínicas (HC), onde os alunos da UFPE, UPE e FPS irão aferir a pressão arterial da população, bem como vão orientá-los sobre a doença. O serviço se estende até a sexta-feira, das 7h30 às 10h30.
“Começamos esse serviço desde ontem (anteontem). São seis alunos de Medicina que estão atendendo, juntos, 300 pessoas por dia. A maioria dos que nos procuram são pacientes na faixa dos 50 anos. Mas, é importante lembrar que os jovens também podem ter AVC, inclusive, é mais perigoso neles, devido aos hábitos de vida que eles têm, como a alimentação irregular, o alcoolismo e o tabagismo”, relatou a coordenadora da LANNPE, Marianna Maia. Aluna do oitavo período de Medicina da UFPE, ela explicou o que seria informado à população. “A gente procura dizer o que é a doença, quais os fatores de risco, o que fazer se a pressão está alta. E, se a gente aferir a pressão de alguém e também der alterada, pedimos para que ela espere uns dez minutos, para ver se melhora. Caso contrário, a gente orienta para procurarem um cardiologista ou a UPA mais próxima”, complementou.
De acordo com o coordenador do Ambulatório de Doenças Cerébro-Vasculares, o neurologista Álvaro Moreira, a orientação, de fato, é fundamental. “Muita gente até já teve um AVC e não sabe; por isso, acaba ficando com sequelas. Se o paciente já tem alguns fatores de risco, como hipertensão, diabetes, sedentarismo, tabagismo, isso favorece o entupimento das artérias e causa a ausência do fluxo de sangue - que é quando ocorre o Acidente Vascular Cerebral”, destacou. Moreira alertou ainda para os sintomas que, geralmente, vêm em conjunto. “Dificuldade para falar ou para movimentar alguma parte do corpo, a boca paralisada e fala embolada são sinais de que alguma coisa está errada. Então, de imediato, é preciso procurar uma emergência clínica, para que seja injetada a medicação na veia. Mas, é importante que esse atendimento seja rápido, porque o remédio só tem efeito se for usado em até quatro horas após o ocorrido”, adicionou o médico.
A dona de casa Josefa Mendes, 57, que esteve no atendimento do Hospital das Clínicas, na manhã de ontem, sabia bem dos perigos representados pelo AVC. Ano passado, ela perdeu o marido, o qual havia sido vítima da doença durante dez anos. “Ele ficou acamado esse tempo todo e acabou perdendo a fala. Essa é a doença que eu mais temo. Até mais que o câncer, porque eu sei como é ver uma pessoa no estado em que meu marido estava”, contou. “Eu vim fazer outro exame aqui, no hospital, e soube que estava aferindo a pressão. Vim ver quanto estava a minha, pelo menos, deu normal”, disse.
“Começamos esse serviço desde ontem (anteontem). São seis alunos de Medicina que estão atendendo, juntos, 300 pessoas por dia. A maioria dos que nos procuram são pacientes na faixa dos 50 anos. Mas, é importante lembrar que os jovens também podem ter AVC, inclusive, é mais perigoso neles, devido aos hábitos de vida que eles têm, como a alimentação irregular, o alcoolismo e o tabagismo”, relatou a coordenadora da LANNPE, Marianna Maia. Aluna do oitavo período de Medicina da UFPE, ela explicou o que seria informado à população. “A gente procura dizer o que é a doença, quais os fatores de risco, o que fazer se a pressão está alta. E, se a gente aferir a pressão de alguém e também der alterada, pedimos para que ela espere uns dez minutos, para ver se melhora. Caso contrário, a gente orienta para procurarem um cardiologista ou a UPA mais próxima”, complementou.
De acordo com o coordenador do Ambulatório de Doenças Cerébro-Vasculares, o neurologista Álvaro Moreira, a orientação, de fato, é fundamental. “Muita gente até já teve um AVC e não sabe; por isso, acaba ficando com sequelas. Se o paciente já tem alguns fatores de risco, como hipertensão, diabetes, sedentarismo, tabagismo, isso favorece o entupimento das artérias e causa a ausência do fluxo de sangue - que é quando ocorre o Acidente Vascular Cerebral”, destacou. Moreira alertou ainda para os sintomas que, geralmente, vêm em conjunto. “Dificuldade para falar ou para movimentar alguma parte do corpo, a boca paralisada e fala embolada são sinais de que alguma coisa está errada. Então, de imediato, é preciso procurar uma emergência clínica, para que seja injetada a medicação na veia. Mas, é importante que esse atendimento seja rápido, porque o remédio só tem efeito se for usado em até quatro horas após o ocorrido”, adicionou o médico.
A dona de casa Josefa Mendes, 57, que esteve no atendimento do Hospital das Clínicas, na manhã de ontem, sabia bem dos perigos representados pelo AVC. Ano passado, ela perdeu o marido, o qual havia sido vítima da doença durante dez anos. “Ele ficou acamado esse tempo todo e acabou perdendo a fala. Essa é a doença que eu mais temo. Até mais que o câncer, porque eu sei como é ver uma pessoa no estado em que meu marido estava”, contou. “Eu vim fazer outro exame aqui, no hospital, e soube que estava aferindo a pressão. Vim ver quanto estava a minha, pelo menos, deu normal”, disse.