Por Júlia Veras
“Quem sabe onde fica o Brasil?”. Rapidamente, as mãos dos alunos apontam o País no globo terrestre, movimento acompanhado pelo grito em uníssono: “Aqui!”. A sala de aula é composta por alunos que apresentam deficiência intelectual e está localizada na sede da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). A resposta rápida à pergunta simples é uma prova que a educação e o estímulo adequado sempre rendem bons frutos. “Muita gente acha que não vale a pena ensinar a essas pessoas matérias como geografia e matemática ou a ler, por exemplo, porque eles não vão aprender. Mas essa é a prova de que eles aprendem sim, e que o aprimoramento é contínuo. E quanto mais cedo começar esse processo, melhor para o paciente. É muito mais cômodo passar para eles apenas atividades lúdicas, mas não podemos rotulá-los como pessoas que não podem aprender”, argumentou a coordenadora pedagógica e professora da Apae, Silvânia Paiva.
Amanhã, a Apae completa 50 anos de existência no Recife, onde atende cerca de 300 pessoas, oferecendo consulta clínica, estimulação precoce para criança de 0 a 3 anos e oficinas do núcleo da educação para o trabalho. Na área clínica, são disponilbilizados profissionais como psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais. Silvânia reforça que o tratamento adequado só traz melhorias. “Eles nos surpreendem positivamente”.
Para ter um parente atendido na Apae, o responsável deve trazer a documentação e o diagnóstico. É feita uma triagem e a pessoa deve aguardar ser chamada. Depois, à medida que o paciente frequenta o espaço tem a sua vaga garantida. “Esperamos que o programa do Governo do Estado, o PE Conduz, possa ajudar nossos pacientes, já que uma das maiores dificuldades que eles têm é a questão da mobilidade. Tem gente que espera um dia inteiro pelo transporte das prefeituras dos municípios que atendemos”, pontua Silvânia. A instituição, que vive de parcerias e convênios com empresas, também aceita doações. “Não é fácil, temos que ‘matar’ um leão por dia, mas a gente sempre consegue dar um jeito. Aceitamos não só doações, como também o trabalho de voluntários”, explica o presidente Izaias Bernades. Ele pontua que a instituição precisa bastante da ajuda de um neurologista ou psiquiatra. O telefone de contato da Apae é: (81) 3355-3522.
“Quem sabe onde fica o Brasil?”. Rapidamente, as mãos dos alunos apontam o País no globo terrestre, movimento acompanhado pelo grito em uníssono: “Aqui!”. A sala de aula é composta por alunos que apresentam deficiência intelectual e está localizada na sede da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). A resposta rápida à pergunta simples é uma prova que a educação e o estímulo adequado sempre rendem bons frutos. “Muita gente acha que não vale a pena ensinar a essas pessoas matérias como geografia e matemática ou a ler, por exemplo, porque eles não vão aprender. Mas essa é a prova de que eles aprendem sim, e que o aprimoramento é contínuo. E quanto mais cedo começar esse processo, melhor para o paciente. É muito mais cômodo passar para eles apenas atividades lúdicas, mas não podemos rotulá-los como pessoas que não podem aprender”, argumentou a coordenadora pedagógica e professora da Apae, Silvânia Paiva.
Amanhã, a Apae completa 50 anos de existência no Recife, onde atende cerca de 300 pessoas, oferecendo consulta clínica, estimulação precoce para criança de 0 a 3 anos e oficinas do núcleo da educação para o trabalho. Na área clínica, são disponilbilizados profissionais como psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais. Silvânia reforça que o tratamento adequado só traz melhorias. “Eles nos surpreendem positivamente”.
Para ter um parente atendido na Apae, o responsável deve trazer a documentação e o diagnóstico. É feita uma triagem e a pessoa deve aguardar ser chamada. Depois, à medida que o paciente frequenta o espaço tem a sua vaga garantida. “Esperamos que o programa do Governo do Estado, o PE Conduz, possa ajudar nossos pacientes, já que uma das maiores dificuldades que eles têm é a questão da mobilidade. Tem gente que espera um dia inteiro pelo transporte das prefeituras dos municípios que atendemos”, pontua Silvânia. A instituição, que vive de parcerias e convênios com empresas, também aceita doações. “Não é fácil, temos que ‘matar’ um leão por dia, mas a gente sempre consegue dar um jeito. Aceitamos não só doações, como também o trabalho de voluntários”, explica o presidente Izaias Bernades. Ele pontua que a instituição precisa bastante da ajuda de um neurologista ou psiquiatra. O telefone de contato da Apae é: (81) 3355-3522.
