Do Blog Separados e Daí
Postagem Gabriel Diniz
Você já fez sua ginástica íntima hoje? Essa pergunta pode soar um pouco estranha para a maioria das pessoas, principalmente para aquelas que não conhecem o pompoarismo nem seus benefícios. Mas, acredite: essa técnica pode melhorar a vida sexual do casal e até a saúde feminina. “O ato de enrijecer os músculos vaginais ajuda a controlar problemas como a incontinência urinária. Além disso, com pouco tempo de exercícios e muita dedicação, é possível notar resultados, inclusive observados pelo próprio parceiro”, explica Regina Racco, especialista e autora de diversos livros sobre o tema.
Segundo o dicionário “Michaelis”, a definição de pompoar é: “Contração voluntária dos músculos circunvaginais, a fim de induzir sensações eróticas no pênis, durante o ato sexual. Tal prática prolonga e intensifica o prazer sexual.” As pompoaristas, portanto, relatam que podem ter orgasmos intensos e proporcionar ao parceiro sensações até então desconhecidas por meio da massagem que a vagina faz no pênis. Mas não é só. Aprovado por sexólogos e fisioterapeutas, o pompoarismo pode trazer outros benefícios, como explica Racco: “As contrações, quando bem realizadas e devidamente repetidas, fortalecem a região pélvica e aumentam a disposição e o bem-estar”.
Para a contadora L.G., 50 anos, de São Paulo, a ginástica íntima mudou sua vida. “Conheci a técnica em um curso e desde então não parei mais. Uma das vantagens é que sentimos diferença já na segunda semana de exercícios. E meu companheiro também elogiou os resultados”, conta a aluna. A paulistana afirma ainda que, com a prática constante de exercícios, houve melhora da incontinência urinária e, é claro, uma injeção de autoestima. A história A arte de treinar os músculos pélvicos é milenar. Em escritos antigos de países do Oriente, como China, Índia, Japão, e dos povos árabes, é possível notar dados sobre a ginástica.
O pompoarismo foi se desenvolvendo ao longo da história e, no início do século passado, prostitutas tailandesas utilizavam-se da técnica para satisfazer seus clientes. Foram elas que começaram a usar a ginástica para o exibicionismo, e, até hoje, os shows em que mulheres atiram objetos usando as contrações pélvicas fazem sucesso em boates da região, a exemplo do filme australiano “Priscilla – A Rainha do Deserto”. O cinema, aliás, retratou esse tema em outras películas, como o documentário chinês “Os Últimos Tabus”, em que uma mulher “fuma” pela vagina, e o filme japonês “O Império dos Sentidos”, que mostra uma mulher introduzindo um ovo cozido – depois é expelido e ingerido pelo amante.