
Boa Viagem, 3 de Janeiro de 2010
Primeiro domingo do ano, praia lotada, turistas, moradores. Os prognósticos para 2010 em Pernambuco são animadores. Espera-se que, até março, 2 milhões de visitantes desembarquem no Estado. Esses números, no entanto, só tem potencial multiplicador se as autoridades públicas abrirem os olhos para uma questão fundamental para que o negócio turismo alavanque ou afunde de uma vez: capacitação. E, mais do que isso, fiscalização.
Na praia de Boa Viagem, um dos maiores cartões postais da Capital, frequentadores chegam e sentam nas cadeirinhas da praia, consomem os produtos da barraca e, ao pagar as contas, são surpreendidos com uma taxa extra de R$ 10. Na barraca do Diego, quase em frente ao hotel Marante, as cadeirinhas são devidamente "patrocinadas" por uma marca de bebida. O senhor oferece lixeira, guarda-sol e cerveja gelada.
"Eu cobro se quiser, problema de quem não cobra. Agora, você também senta aqui se quiser", respondeu o simpático senhor ao ser questionado sobre o imposto. "Vocês que deveriam perguntar antes de sentar", retrucou. O traquejo daquele vendedor não é exclusivo daquela localidade. As taxas "informais" até são uma prática aceita nas areias das praias pernambucanas, assim como a liberação delas, quando produtos do estabelecimento são consumidos.
O detalhe é que esses mesmos barraqueiros travaram uma batalha com a Prefeitura do Recife, no ano passado, quando o órgão resolveu disciplinar o comércio informal - diga-se de passagem, totalmente despreparado para atender o turista e isentos de qualquer cobrança para utilizar o espaço público. Hoje de manhã, estava com um turista mineiro que veio ao Recife para o réveillon e estava indo à praia pela primeira vez. Apesar de tudo ter transcorrido perfeitamente - sol e mar fazendo jus à cidade -, o amadorismo e desrespeito encontrado no desfecho do passeio dificilmente surtirá boas impressões.
Fica aqui o desabafo.
Um leitor atento
Publicada no Blog do Jamildo
NOTA: Nosso Blog se solidariza com o leitor por ter acontecido o mesmo com nosso editor, sendo que na Praia de Porto de Galinhas, em dezembro. Atitude essa que deveria ser coibida pelas prefeituras locais, uma vez que estes comerciantes não pagam um centavo se quer pela utilização do espaço público.
Na praia de Boa Viagem, um dos maiores cartões postais da Capital, frequentadores chegam e sentam nas cadeirinhas da praia, consomem os produtos da barraca e, ao pagar as contas, são surpreendidos com uma taxa extra de R$ 10. Na barraca do Diego, quase em frente ao hotel Marante, as cadeirinhas são devidamente "patrocinadas" por uma marca de bebida. O senhor oferece lixeira, guarda-sol e cerveja gelada.
"Eu cobro se quiser, problema de quem não cobra. Agora, você também senta aqui se quiser", respondeu o simpático senhor ao ser questionado sobre o imposto. "Vocês que deveriam perguntar antes de sentar", retrucou. O traquejo daquele vendedor não é exclusivo daquela localidade. As taxas "informais" até são uma prática aceita nas areias das praias pernambucanas, assim como a liberação delas, quando produtos do estabelecimento são consumidos.
O detalhe é que esses mesmos barraqueiros travaram uma batalha com a Prefeitura do Recife, no ano passado, quando o órgão resolveu disciplinar o comércio informal - diga-se de passagem, totalmente despreparado para atender o turista e isentos de qualquer cobrança para utilizar o espaço público. Hoje de manhã, estava com um turista mineiro que veio ao Recife para o réveillon e estava indo à praia pela primeira vez. Apesar de tudo ter transcorrido perfeitamente - sol e mar fazendo jus à cidade -, o amadorismo e desrespeito encontrado no desfecho do passeio dificilmente surtirá boas impressões.
Fica aqui o desabafo.
Um leitor atento
Publicada no Blog do Jamildo
NOTA: Nosso Blog se solidariza com o leitor por ter acontecido o mesmo com nosso editor, sendo que na Praia de Porto de Galinhas, em dezembro. Atitude essa que deveria ser coibida pelas prefeituras locais, uma vez que estes comerciantes não pagam um centavo se quer pela utilização do espaço público.