LADRÕES TENTAM EXPLODIR CARRO FORTE


Um grupo de homens fortemente armado foi frustrado ao tentar levar os malotes de um carro-forte da Preserve Transporte de Valores no início da noite de ontem, na descida da Serra das Russas, sentido Caruaru-Recife. Cerca de cinco homens em uma S-10 preta interceptaram o carro nas proximidades do quilômetro 67 da BR-232, por volta das 17h50, um pouco antes de uma lombada eletrônica. Os assaltantes desceram do veículo, com fuzis e granadas, já atirando.

O para-brisa do carro-forte ficou estilhaçado e a sua parte dianteira chegou a ser perfurada por um projétil. Os assaltantes ameaçaram explodir o carro e os quatro seguranças abriram as portas e se renderam. Enquanto isso, a alguns metros dali, seus comparsas atravessaram um caminhão na pista para impedir o tráfego de veículos. Apesar do espetáculo da ação, os assaltantes não roubaram os malotes, apenas levaram os quatro revólveres calibre 38 e duas espingardas calibre 12 dos seguranças.

“Eles deram uma saraivada de tiros e nos renderam. Ameaçaram explodir tudo e tivemos que descer. Depois, tentaram explodir o cofre do carro por três vezes, mas não conseguiram. O explosivo que usaram não deu conta”, comentou o motorista do carro-forte, Givaldo de Paula, que disse não ter condições de reconhecer os assaltantes. “Enquanto eles tentavam explodir o cofre, nos deixaram deitados no chão. Disseram que não sofreríamos nada se não tivéssemos reação”, comentou.

Ao sair do local, os assaltantes deixaram para trás três explosivos, dentro do carro-forte, além de diversos cartuchos de fuzis Fal e AR-15. Em seguida, eles desceram a Serra das Russas e entraram em uma pista secundária, que dá acesso a uma usina. Percorreram cerca de dois quilômetros e trocaram de veículo. Antes, arrancaram as placas da S-10 e queimaram o carro para apagar os vestígios.

A Polícia Rodoviária Federal desbloqueou o trânsito do local para evitar acidentes. Várias guarnições da Polícia Militar e Polícia Civil atenderam a ocorrência, mas não conseguiram encontrar os assaltantes. O esquadrão antibombas foi chamado para desativar os explosivos.

Por Alexandre Figueiroa

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