Por Debora Duque
O jogo da sucessão estadual está longe de uma definição e o cenário não será montado antes do término das articulações envolvendo a disputa presidencial. A quase um ano e meio da eleição, é possível prever, no entanto, algumas possibilidades de alianças e, dessa forma, calcular quanto tempo de guia eleitoral cada coligação teria direito durante a campanha de 2014. Um estudo realizado pelo economista Maurício Romão aponta para a ampla vantagem que o palanque do candidato a ser abençoado pelo governador Eduardo Campos (PSB) terá nesse quesito. Por outro lado, indica a necessidade de o PTB, do senador Armando Monteiro Neto, e do PT, ainda sem pré-candidato, buscarem o apoios partidários que agreguem um tempo razoável de TV, caso as duas legendas optem por projetos dissidentes do círculo socialista.
Do lado do PSB, um dos grandes diferenciais seria a presença do PMDB
em sua base de apoio. Dono da maior bancada de deputados federais, a
sigla, sozinha, agregaria cerca de três minutos a cada bloco diário do
guia. Juntando com as contribuições dos partidos de menor peso, a
coligação que dará sustentação ao candidato de Eduardo terá, ao menos,
oito minutos de guia. “Qualquer que seja o enredo, o
PSB será protagonista no tempo de TV”, pontua Romão.
No cenário ainda mais favorável, em que o PSB alia-se ao PTB e apoiaria Armando Monteiro para governador, o tempo sobe para nove minutos. Caso o petebista não seja ungido como o candidato da Frente Popular nem sele um pacto com o PT, seu tempo de exposição no guia eleitoral será minguado: em torno de dois minutos. Se a união com a ala petista avançar, sua força na televisão será maior. Na hipótese de contar com o apoio ainda do PP, PSDC, PHS e PRTB, partidos que caminharam com o PT na disputa municipal do Recife, Armando pode conquistar um espaço de pelo menos cinco minutos por bloco do guia.
Sozinho, ao lado apenas de PP, PHS e PSDC, o PT garante em torno de 4 minutos. O desafio do partido, porém, ultrapassa a questão do tempo de televisão disponível. Após o racha sacramentado em 2012, a legenda precisa encontrar um nome que não só tenha peso eleitoral, mas, sobretudo, seja capaz de unir a sigla. “Mais do que o tempo de TV, eles precisam se preocupar com a consistência de uma eventual candidatura”, alerta Romão.
O caso da oposição é alarmante. Isso porque o distanciamento do DEM e do PSDB em nível estadual já é um fato concreto.
Somando isso à possibilidade de os ex-pefelistas aderirem ao “barco” de Eduardo, os tucanos podem ser relegados ao isolamento. As chances de o PPS também integrar o palanque socialista, mostra que o PSDB, ainda sem nome para a disputa estadual, terá dificuldades em abrir um palanque local para seu presidenciável, Aécio Neves. Sem alianças com grandes partidos, ficaria com cerca de 2 minutos.
O jogo da sucessão estadual está longe de uma definição e o cenário não será montado antes do término das articulações envolvendo a disputa presidencial. A quase um ano e meio da eleição, é possível prever, no entanto, algumas possibilidades de alianças e, dessa forma, calcular quanto tempo de guia eleitoral cada coligação teria direito durante a campanha de 2014. Um estudo realizado pelo economista Maurício Romão aponta para a ampla vantagem que o palanque do candidato a ser abençoado pelo governador Eduardo Campos (PSB) terá nesse quesito. Por outro lado, indica a necessidade de o PTB, do senador Armando Monteiro Neto, e do PT, ainda sem pré-candidato, buscarem o apoios partidários que agreguem um tempo razoável de TV, caso as duas legendas optem por projetos dissidentes do círculo socialista.
No cenário ainda mais favorável, em que o PSB alia-se ao PTB e apoiaria Armando Monteiro para governador, o tempo sobe para nove minutos. Caso o petebista não seja ungido como o candidato da Frente Popular nem sele um pacto com o PT, seu tempo de exposição no guia eleitoral será minguado: em torno de dois minutos. Se a união com a ala petista avançar, sua força na televisão será maior. Na hipótese de contar com o apoio ainda do PP, PSDC, PHS e PRTB, partidos que caminharam com o PT na disputa municipal do Recife, Armando pode conquistar um espaço de pelo menos cinco minutos por bloco do guia.
Sozinho, ao lado apenas de PP, PHS e PSDC, o PT garante em torno de 4 minutos. O desafio do partido, porém, ultrapassa a questão do tempo de televisão disponível. Após o racha sacramentado em 2012, a legenda precisa encontrar um nome que não só tenha peso eleitoral, mas, sobretudo, seja capaz de unir a sigla. “Mais do que o tempo de TV, eles precisam se preocupar com a consistência de uma eventual candidatura”, alerta Romão.
O caso da oposição é alarmante. Isso porque o distanciamento do DEM e do PSDB em nível estadual já é um fato concreto.
Somando isso à possibilidade de os ex-pefelistas aderirem ao “barco” de Eduardo, os tucanos podem ser relegados ao isolamento. As chances de o PPS também integrar o palanque socialista, mostra que o PSDB, ainda sem nome para a disputa estadual, terá dificuldades em abrir um palanque local para seu presidenciável, Aécio Neves. Sem alianças com grandes partidos, ficaria com cerca de 2 minutos.