A alteração deve-se ao aumento dos adolescentes com sobrepeso, que atualmente está em 21%. Para o ministro Padilha, a obesidade é o maior problema de saúde pública dentro das escolas. Ainda assim, ele ressalta que o procedimento cirúrgico deve ocorrer apenas em último caso. "Mais vale tratar do que ter de passar por internações, tratamento e o risco que uma cirurgia envolve", afirma.
Outras medidas - Também foi alterada a idade máxima para o procedimento. Antes com limite de 65 anos, a portaria determina que não há mais idade para se submeter à cirurgia. Passará a valer uma avaliação clínica e de risco-benefício. Outras medidas são o encaminhamento de pessoas com sobrepeso (índice de massa corpórea igual ou acima a 25) para um pólo da Academia de Saúde e para um núcleo específico, onde haverá orientações para uma alimentação saudável e balanceada.
Hoje o SUS oferece três tipos de cirurgias bariátricas: gastroplastia com derivação intestinal; gastrectomia com ou sem desvio duodenal e gastroplastia vertical em banda, que será substituída pela gastrectomia vertical em manga, uma técnica considerada mais eficaz. Além da cirurgia bariátrica, será oferecida uma cirurgia plástica reparadora para o abdome, barriga e costas, para retirar os excessos de pele, chamada dermolipectomia abdominal circunferencial pós-gastroplastia.
Da Veja