Por Pierre Lucena
No dia 27 de abril de 2010, após meses de luta interna para sair candidato a Presidente da República pelo PSB, Ciro Gomes viu seu sonho ir pelo ralo, após articulação interna de Eduardo Campos, que preferiu seguir com Dilma.
Ciro Gomes ficou calado e aceitou a decisão do seu partido sem muitos questionamentos. Entrou no barco de Dilma e lá ficou sem abrir o bico.
Praticamente abandonou a política, mas sua língua, que não cabe na boca, apenas esperava a hora de agir.
E pelo jeito a vingança vem na mesma moeda.
Em um comentário na rádio em que trabalha, resolveu dar uma daquelas cutucadas que perturbam.
Disse que Eduardo Campos , Aécio e Marina não têm projeto de país. E pancada foi direta: “O Eduardo não tem estrada ainda. Não conhece o Brasil. O Aécio não conhece o Brasil. A Marina Silva representa uma negação ética, uma negação desses maus costumes, mas não representa a afirmação de rigorosamente nada”.
E disse que não tinha outra saída, já que Dilma deveria ganhar por WO.
A força de Ciro Gomes dentro da burocracia do PSB é zero, apesar de seu irmão ser um Governador popular de um Estado do tamanho de Pernambuco.
Aliás, seu irmão tem um grande poder de perturbação, mas silencioso, enquanto o do irmão é barulhento.
E a burocracia da legenda saiu em defesa de Eduardo, mas o estrago já estava feito.
Mas isso pouco importa.
A desproporção do poder de Ciro dentro do PSB é inversamente proporcional à sua condição na opinião pública. O barulho que consegue fazer é imenso, e estando dentro do PSB, passa para o público a versão (equivocada) de que a candidatura de Eduardo não é unanimidade dentro do partido.
Na prática, caso fosse confrontado com Eduardo Campos, teria uma largada muito maior do que o Governador de Pernambuco, já que foi candidato duas vezes.
E ficou 3 anos calado, apenas esperando a hora de dar a primeira, das muitas mordidas que promete. Seu objetivo não é impedir Eduardo de se candidatar, já que isso é impossível.
Quer apenas chatear e perturbar. E isso ele consegue.
Na verdade Ciro Gomes, desde 2002, é mais petista que muita gente que circula o Governo Dilma. Sempre se mostrou fiel a Lula, e mesmo quando quis sair candidato mostrou muito respeito ao partido. Deu uma grande pancada no PT em Fortaleza, mas isto é apenas uma questão local. Na prática os irmãos Gomes dominam o ambiente político estadual com a mesma fome de Eduardo em Pernambuco.
A partir de agora, Ciro é o melhor aliado que o PT pode ter para minar qualquer tentativa mais ousada de Eduardo Campos.
Como se diz….”a vingança é um prato que se come frio”.
No dia 27 de abril de 2010, após meses de luta interna para sair candidato a Presidente da República pelo PSB, Ciro Gomes viu seu sonho ir pelo ralo, após articulação interna de Eduardo Campos, que preferiu seguir com Dilma.
Praticamente abandonou a política, mas sua língua, que não cabe na boca, apenas esperava a hora de agir.
E pelo jeito a vingança vem na mesma moeda.
Em um comentário na rádio em que trabalha, resolveu dar uma daquelas cutucadas que perturbam.
Disse que Eduardo Campos , Aécio e Marina não têm projeto de país. E pancada foi direta: “O Eduardo não tem estrada ainda. Não conhece o Brasil. O Aécio não conhece o Brasil. A Marina Silva representa uma negação ética, uma negação desses maus costumes, mas não representa a afirmação de rigorosamente nada”.
E disse que não tinha outra saída, já que Dilma deveria ganhar por WO.
A força de Ciro Gomes dentro da burocracia do PSB é zero, apesar de seu irmão ser um Governador popular de um Estado do tamanho de Pernambuco.
Aliás, seu irmão tem um grande poder de perturbação, mas silencioso, enquanto o do irmão é barulhento.
E a burocracia da legenda saiu em defesa de Eduardo, mas o estrago já estava feito.
Mas isso pouco importa.
A desproporção do poder de Ciro dentro do PSB é inversamente proporcional à sua condição na opinião pública. O barulho que consegue fazer é imenso, e estando dentro do PSB, passa para o público a versão (equivocada) de que a candidatura de Eduardo não é unanimidade dentro do partido.
Na prática, caso fosse confrontado com Eduardo Campos, teria uma largada muito maior do que o Governador de Pernambuco, já que foi candidato duas vezes.
E ficou 3 anos calado, apenas esperando a hora de dar a primeira, das muitas mordidas que promete. Seu objetivo não é impedir Eduardo de se candidatar, já que isso é impossível.
Quer apenas chatear e perturbar. E isso ele consegue.
Na verdade Ciro Gomes, desde 2002, é mais petista que muita gente que circula o Governo Dilma. Sempre se mostrou fiel a Lula, e mesmo quando quis sair candidato mostrou muito respeito ao partido. Deu uma grande pancada no PT em Fortaleza, mas isto é apenas uma questão local. Na prática os irmãos Gomes dominam o ambiente político estadual com a mesma fome de Eduardo em Pernambuco.
A partir de agora, Ciro é o melhor aliado que o PT pode ter para minar qualquer tentativa mais ousada de Eduardo Campos.
Como se diz….”a vingança é um prato que se come frio”.