Perícia encontra segundo corpo carbonizado em casa assaltada

Peritos da Polícia Técnico-Científica, do Instituto de Criminalística, encontraram na manhã desta sexta-feira (30) o segundo corpo carbonizado na casa de um condomínio que foi invadida por criminosos na noite desta quinta (29) em Barueri, na Grande São Paulo, segundo informações da Guarda Civil Municipal de Jandira. O primeiro corpo foi localizado pelos bombeiros, nesta madrugada.


A polícia investiga se os mortos são o casal proprietário da casa, que fica no limite com Barueri. Cinco pessoas foram detidas por suspeita de participar do crime. A suspeita, segundo a Guarda Civil Municipal de Jandira,  é que os criminosos procuravam por R$ 80 mil que estariam na residência.

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Os cinco suspeitos detidos foram flagrados durante uma ronda da Guarda Civil Municipal de Jandira, que percorria o bairro Gabriela para coibir o tráfico de drogas. Quando os guardas se aproximaram de uma Fiorino na Rua Avelino Abreu Silva, os ocupantes do veículo tentaram se desfazer de um eletrodoméstico e não souberam explicar a procedência do produto. Na sequência, os guardas viram um grupo descarregando outros eletrodomésticos.


Segundo a Guarda Civil, o motorista da Fiorino teria confessado que os produtos foram roubados de uma casa em Barueri, incendiada pelo grupo após o roubo. No local morava um casal.

A identificação dos corpos encontrados carbonizados só poderá ser feita por reconhecimento de familiares ou por exame de DNA. O corpo de um animal também foi encontrado na casa.


De acordo com a Guarda Civil Municipal de Jandira, há sinais de que as vítimas tenham sido torturadas. Somente após o laudo da perícia será possível saber se elas morreram por causa do incêndio ou das agressões que teriam sofrido.


Durante o crime, os assaltantes picharam nas paredes a sigla de uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios paulistas. Segundo a Guarda Civil de Jandira, dos cinco detidos, quatro pertencem à facção. A Delegacia Central de Jandira irá investigar o caso. Os detidos poderão responder por incêndio, latrocínio e formação de quadrilha.


Segundo a polícia, os criminosos procuravam por R$ 80 mil que estariam na casa. A informação pode ter sido repassada pela mulher que também foi detida com o grupo. "Há uma suspeita de que ela foi funcionária do casal. Ela alega que é diarista, mas não disse se era lá no condomínio", disse o guarda municipal Clóvis Castro.

Do G1

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