Honorata, a parteira inesquecível

Por Lúcia Noya Galvão*

Os que  me conhecem sabem muito bem que gosto imensamente de viajar, conhecer ou rever países, cidades, lugares... Assim, no ano passado, revi o Japão, dei uma parada forçada na China, pois o aeroporto foi fechado e fiquei dois dias naquele país, onde já estive e gostei imensamente, mas agora fiquei na periferia, vendo monumentos lindos, mas sem poder ir a outros lugares, pois não tinha visto para circular. Mas, como disse Fernando Pessoa, tudo vale a pena  quando a alma não é pequena.

Graças aos inventos do homem, telefone celular e computador com internet, cheguei a Coréia do Sul, meu destino, e a surpresa foi imensa, pois pretendia conhecer Seul ou Seoul e me encantei com sua grandiosidade, com o que vi e conheci, num país onde é vivenciada a filosofia Han, com princípios belíssimos, como liderança e orientação, onde rei, chefe de Estado, pai, chefe de família e professor (fiquei encantada com isto) são respeitados e valorizados.

Também, é da filosofia Han, criada e vivenciada pelos coreanos do sul, principal ou tudo, onde cada pessoa é importante para o bem comum da população, ilustre ou otimismo, quando só se pensa que tudo dará certo, e educação e cultura, importantes para se chegar ao ensino superior. Com a parada em Pequim, minha programação foi modificada e, assim, achei muito bom, fiquei mais na capital Seul, uma cidade com mais de dez milhões e quinhentos mil habitantes e que, incluindo Incheon, atinge uma área metropolitana de quase vinte e três milhões de pessoas, sendo a terceira maior área metropolitana do Mundo.

E em Seul, com um programa modificado, cheguei no aeroporto de Incheon, de onde também saí do país, e não em Gimpo, onde originalmente desceria. Do programa realizado visitas aos museus Nacional da Coréia e Histórico de Seul,  vivência de uma experiência religiosa diferente, passando uma tarde com uma monja, aprendendo a fazer flores de papel e conversando sobre temas diversos, ida  ao Observatório Odusan da Unificação, onde fica a fronteira entre as coréias, a do Sul, que visitei, e a do Norte, onde não se pode ir, ao Estádio Sang Am Dopng onde foi aberta a Copa do Mundo de 2002, que teve como sede aquele país e o Japão, quando o Brasil se sagrou pentacampeão de futebol.

Também uma experiência de como se cozinha legumes, ao Forte Suwon, onde fiz um passeio de trenzinho, a uma vila folclórica coreana,  quando observei os costumes rurais daquele povo,  ao shopping Itaewon, ao comércio de ruas ao ar livre de Insadong Antique, ao tradicional mercado Nandaemun, a torre de televisão e de comunicações de Seul, ao Palácio Gyeonbgok, à belíssima  catedral católica, a maior livraria do mundo, a apresentação teatral Nanta Performance, com utilização de utensílios de cozinha como instrumentos musicais.

Como fiz no Japão,  sempre no almoço conheci a comida coreana, mas me desculpe minha guia, nativa da cidade, mas casada com um norte-americano, prefiro a culinária japonesa. Enfim, foi uma experiência magnífica conhecer a Coréia do Sul, com um povo simples, mas de uma simpatia impressionante. E, quem sabe, algum dia poderei lá voltar e conhecer mais desta cultura tão rica de valores, de tradição, mas também com chuva que alaga as ruas e as deixam intransitáveis e engarrafamentos imensos, que me deixaram muito tempo presa numa camionete até chegar ao hotel, ouvindo música estrangeira de excelente qualidade, com um motorista que não fala uma palavra de inglês, pois a guia já tinha ido para sua casa, longe do centro da cidade onde fiquei hospedada. Enfim, foi uma experiência muito boa ter conhecido um pouco da cidade especial de Seul ou Seoul.

*Jornalista, advogada, administradora de empresas,  mestra em Comunicação, especialista em Comunicação Social e Política (Jornalismo Político), professora da Escola Superior de Marketing, diretora de Comuni­cação e de Editoração do Fórum de Pro­fessores de Comunicação Social de Per­nambuco.

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