Em nota, Imip confirma que feto estava morto há mais de 24 horas

O Imip divulgou uma nota à imprensa, na tarde desta terça-feira (29), explicando o caso da dona de casa Débora Gadêlha Pereira, de 23 anos, que deu entrada com nove meses de gestação no hospital. No local, ela esperou mais de oito horas pelo atendimento, e, quando foi avaliada, constatou-se que o bebê estava morto.

Os familiares reclamam do tratamento que foi dado a Débora. Ricardo, primo da gestante, disse que mesmo Débora reclamando das dores, "os médicos mandaram ela caminhar", e Dalva Andrade, sogra de Débora, contou que "uma atendente chegou a questionar se Débora estava realmente com dor, já que não chorava, nem gritava".

Abaixo, segue, na íntegra, a nota do Imip à imprensa:

"Paciente D.G.P.F, de 23 anos, iniciou o pré-natal no IMIP em setembro do ano corrente, no 6º mês de gestação. Todo pré-natal (de baixo risco) transcorreu sem registro de hipertensão ou diabetes gestacional.

No dia dessa segunda (28), às 20h40, a referida paciente deu entrada na Triagem Obstétrica do IMIP, no 9º mês de gestação e em início de trabalho de parto, recebendo identificação de acolhimento de cor amarela, sendo submetida a uma primeira avaliação médica às 11h, ocasião onde foi solicitado uma reavaliação com ultrassonografia após 2 horas.

Na reavaliação obstétrica não foi identificado batimento cardíaco fetal e o exame constatou o óbito fetal, com indícios de morte há mais de 24/48 horas.

O feto morto nasceu de parto normal no dia de ontem, às 18h55, e a paciente D.G.P.F encontra-se clinicamente bem e recebendo assistência médica e psicológica.

O feto foi encaminhado ao IML para exames médicos-legais necessários e o IMIP já instaurou sindicância interna."

Do NE10

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