Por força de uma sentença judicial, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) está impedida de cobrar a taxa de esgoto do Residencial Privê Bosque da Torre, um condomínio onde vivem cerca de 1,5 mil pessoas no bairro da Torre, Zona Oeste do Recife. Responsável pela 11ª Vara Cível, o juiz Robinson José de Albuquerque Lima entendeu não se pode cobrar por um serviço que não foi prestado. A estatal joga todos os dejetos no Rio Capibaribe. Na decisão liminar, o magistrado determinou ainda que a Compesa passe a tratar o esgoto. A companhia ainda não foi notificada para apresentar a defesa.
A polêmica em torno da taxa de esgoto remonta a 2001, quando o residencial passou a figurar como réu num processo movido pela Compesa justamente pelo não pagamento da taxa. A companhia, segundo o síndico Ivson Caldas, ameaçava tapar o esgoto dos 400 apartamentos do condomínio, o que causaria um grande transtorno aos moradores porque haveria retorno dos dejetos pela tubulação.
"A subestação (localizada na esquina da Avenida Beira-Rio com a Rua Marcos André, atrás do condomínio) nunca funcionou de verdade. Por isso, como cidadãos, não pagamos a taxa por algo que não foi prestado. Há meses não aparecia ninguém por aqui. O mato já estava alto", contou o síndico.
Nesta segunda-feira (10), quando o JC visitou a subestação, dois homens trabalhavam no local pintando de azul o portão de ferro. A bomba, porém, estava desativada. A poucos metros da subestação, um grande cano despeja os detritos no rio. No local, há também muito lixo acumulado.
Em valores atualizados, a Compesa cobra R$ 2,1 milhões ao residencial. Mas, para fechar um acordo, disse que se R$ 1,3 milhão fosse pago, o débito estaria quitado. O residencial, porém, rejeitou a oferta e decidiu pedir a suspensão da cobrança da taxa. E foi atendido. Para provar que a companhia era omissa e não tratava o esgoto, anexou laudos técnicos e fotografias
A subestação, batizada com o mesmo nome do residencial, deveria atender a boa parte do bairro da Torre. Mas como não funciona, a ideia do condomínio é mobilizar outros edifícios para que também acionem a Compesa na Justiça, em busca da suspensão da cobrança da taxa de esgoto.
O superintendente jurídico da Compesa, Ubiratan Pereira, informou que a estatal e o residencial estão próximos de fechar um acordo. "Reconhecemos que é precária a nossa cobrança e estamos dispostos a encerrar o processo", admitiu.
Do JC
A polêmica em torno da taxa de esgoto remonta a 2001, quando o residencial passou a figurar como réu num processo movido pela Compesa justamente pelo não pagamento da taxa. A companhia, segundo o síndico Ivson Caldas, ameaçava tapar o esgoto dos 400 apartamentos do condomínio, o que causaria um grande transtorno aos moradores porque haveria retorno dos dejetos pela tubulação.
"A subestação (localizada na esquina da Avenida Beira-Rio com a Rua Marcos André, atrás do condomínio) nunca funcionou de verdade. Por isso, como cidadãos, não pagamos a taxa por algo que não foi prestado. Há meses não aparecia ninguém por aqui. O mato já estava alto", contou o síndico.
Nesta segunda-feira (10), quando o JC visitou a subestação, dois homens trabalhavam no local pintando de azul o portão de ferro. A bomba, porém, estava desativada. A poucos metros da subestação, um grande cano despeja os detritos no rio. No local, há também muito lixo acumulado.
Em valores atualizados, a Compesa cobra R$ 2,1 milhões ao residencial. Mas, para fechar um acordo, disse que se R$ 1,3 milhão fosse pago, o débito estaria quitado. O residencial, porém, rejeitou a oferta e decidiu pedir a suspensão da cobrança da taxa. E foi atendido. Para provar que a companhia era omissa e não tratava o esgoto, anexou laudos técnicos e fotografias
A subestação, batizada com o mesmo nome do residencial, deveria atender a boa parte do bairro da Torre. Mas como não funciona, a ideia do condomínio é mobilizar outros edifícios para que também acionem a Compesa na Justiça, em busca da suspensão da cobrança da taxa de esgoto.
O superintendente jurídico da Compesa, Ubiratan Pereira, informou que a estatal e o residencial estão próximos de fechar um acordo. "Reconhecemos que é precária a nossa cobrança e estamos dispostos a encerrar o processo", admitiu.
Do JC