Por Silvia Freire
Uma menina de dez anos, estudante do 5º ano de uma escola municipal em Colatina (ES), teve de escrever 500 vezes no papel a seguinte frase: "Não devo correr". Esse foi o castigo que ela recebeu da coordenação da escola por ter descido as escadas correndo.A menina mora com a avó e duas tias no povoado de Itapuia, em Colatina. Segundo a família, a garota não falou nada sobre o castigo.
Ela levou seis dias para cumprir a tarefa, que foi feita no intervalo das aulas. Em dois desses dias, a estudante ficou sem lanchar para completar a tarefa. As tias e a avó só souberam do castigo na semana retrasada, quando a direção da escola Maria Orli pediu que os responsáveis assinassem as páginas onde as frases foram escritas. A tia da menina, que é educadora, disse que questionou a instituição sobre o motivo do castigo, mas não obteve resposta. "Esse castigo não tem objetivo algum", disse.
Segundo ela, a sobrinha gosta da escola, que continua frequentando, e não teve problemas de disciplina. A Secretaria Municipal de Educação de Colatina informou que está apurando o caso. A coordenadora Cláudia Fachetti, do Cento de Educação Multiprofissional da secretaria, disse que o episódio foi um caso isolado, mas que está sendo encarado pela secretaria como um "sinal forte" para que se discuta as relações e a violência nas escolas.
"Esse castigo serve como um sinalizador: os nossos meninos estão abusando? As escolas, por não saber lidar com esse abuso, perdem a mão? Não sei. Temos que fazer um debate sobre isso", disse. Segundo a coordenadora, a secretaria só soube do castigo ontem. Nem a diretora da escola nem a professora da menina foram ouvidas pela pasta ainda.
Uma menina de dez anos, estudante do 5º ano de uma escola municipal em Colatina (ES), teve de escrever 500 vezes no papel a seguinte frase: "Não devo correr". Esse foi o castigo que ela recebeu da coordenação da escola por ter descido as escadas correndo.A menina mora com a avó e duas tias no povoado de Itapuia, em Colatina. Segundo a família, a garota não falou nada sobre o castigo.
Ela levou seis dias para cumprir a tarefa, que foi feita no intervalo das aulas. Em dois desses dias, a estudante ficou sem lanchar para completar a tarefa. As tias e a avó só souberam do castigo na semana retrasada, quando a direção da escola Maria Orli pediu que os responsáveis assinassem as páginas onde as frases foram escritas. A tia da menina, que é educadora, disse que questionou a instituição sobre o motivo do castigo, mas não obteve resposta. "Esse castigo não tem objetivo algum", disse.
Segundo ela, a sobrinha gosta da escola, que continua frequentando, e não teve problemas de disciplina. A Secretaria Municipal de Educação de Colatina informou que está apurando o caso. A coordenadora Cláudia Fachetti, do Cento de Educação Multiprofissional da secretaria, disse que o episódio foi um caso isolado, mas que está sendo encarado pela secretaria como um "sinal forte" para que se discuta as relações e a violência nas escolas.
"Esse castigo serve como um sinalizador: os nossos meninos estão abusando? As escolas, por não saber lidar com esse abuso, perdem a mão? Não sei. Temos que fazer um debate sobre isso", disse. Segundo a coordenadora, a secretaria só soube do castigo ontem. Nem a diretora da escola nem a professora da menina foram ouvidas pela pasta ainda.