Pedido de habeas corpus é negado e Breno continua preso

Breno continuará preso por mais alguns dias. Nesta quinta-feira, a Justiça alemã analisou o pedido de habeas corpus apresentado pelo advogado do zagueiro do Bayern de Munique e decidiu manter o jogador na Münchner Gefängnis Stadelheim, uma casa de detenção para jovens.

A promotora Barbara Stockinger afirmou que “deseja aguardar por mais resultados da investigação policial” antes de liberar o zagueiro, de 21 anos. O brasileiro é acusado de provocar o incêndio que destruiu sua própria casa na semana passada.

Werner Leitner, advogado de Breno, demonstrou otimismo quanto à liberação de Breno em breve. Ele disse que o jogador cooperou com as autoridades que investigam o caso. Uma nova audiência deve ser realizada até a próxima segunda-feira. Leitner afirmou que está juntando mais provas, mas não tem uma previsão de quando seu cliente será solto.

O zagueiro está preso desde o último sábado. O caso levantou várias especulações por parte da imprensa alemã. Breno estaria passando por problemas em seu casamento e teria entrado em depressão, agravado pela indefinição quanto ao seu futuro no Bayern de Munique.

Alguns jornais alemães levantaram a hipótese de que houve uma forte discussão entre Breno e sua esposa horas antes do incêndio. O jogador teria entregado três isqueiros às autoridades.

Breno foi contratado pelo clube alemão em 2008 após se destacar pelo São Paulo. No entanto, ele não conseguiu se firmar no Bayern e, devido a seguidas contusões, também não obteve uma grande sequência de partidas. Também há boatos de que ele estaria passando por dificuldades financeiras.

No momento do incêndio, Breno estava sozinho em sua residência. Sua esposa, Renata, e os três filhos chegaram ao local assim que souberam o que havia acontecido. Segundo o jornal Süddeutsche Zeitung, Breno estaria alcoolizado quando foi socorrido.

Tanto Renata como o grupo Sonda, que cuida da carreira de Breno, saíram em defesa do jogador. O zagueiro, revelado pelo São Paulo e que foi contratado pelo Bayern de Munique em 2008, também ganhou o apoio de dirigentes do clube alemão.

Do UOL Esportes

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