Quando a notícia sobre a morte de Carlos Alberto Oliveira surpreendeu os pernambucanos na manhã de ontem, uma pergunta pragmática surgiu em meio ao momento delicado: quem poderia assumir a Federação Pernambucana de Futebol, gerida de forma rígida por Oliveira nos últimos 16 anos? A resposta surgiu de forma mais rápida e prática do que muitos esperavam. O vice-presidente da FPF, Evandro Barros Carvalho, já deixou claro que o estatuto da instituição será respeitado e ele assume o cargo oficialmente a partir de sexta-feira. “Eu sou o novo presidente da Federação, até porque é isso que prevê o estatuto, não tem como não ser. Só aconteceria algo diferente se eu não quisesse ser, mas eu não vou abrir mão deste direito”, declarou Carvalho, que está na FPF há 16 anos, tendo atuado como vice-presidente jurídico antes de acumular a função de vice-presidente do Executivo.
Por respeito aos familiares e amigos de Carlos Alberto, o tom da entrevista de Carvalho foi de serenidade e paciência, principalmente nos primeiros momentos. “Não precisamos ter pressa para resolver esse assunto. A primeira coisa que temos que fazer é prestar as homenagens a Carlos Alberto Oliveira e dar conforto aos familiares”, iniciou.
Os próximos passos políticos da instituição máxima do futebol pernambucano acontecerão em reuniões fechadas. Quinta-feira haverá uma interna com os dirigentes da entidade, que deve servir para apontar os novos caminhos de gestão e confirmar Evandro Barros Carvalho como o novo comandante. Na sexta-feira, o novo presidente conversará com a Imprensa em entrevista coletiva.
Apesar do respeito ao companheiro de trabalho falecido, Barros Carvalho deixou claro que tem um estilo de trabalho diferente do antecessor, reconhecidamente um homem que gostava de centralizar as decisões em torno do futebol pernambucano. “Temos estilos diferentes de trabalho, pois eu gosto de delegar poderes, em vez de concentrá-los em minhas mãos”, explicou o advogado. O Campeonato Pernambucano 2012, inclusive, já está sendo repensado. A FPF internamente trabalhava uma maneira de qualificar o torneio. Parte dos novos rumos da competição devem ser conhecidos na entrevista de sexta-feira.
Velório
O terraço da sede da FPF já estava repleto de pessoas quando dois carros chegaram ao local. No primeiro, os familiares de Carlos Alberto Oliveira. No segundo, o corpo do ex-dirigente, recebido com muitos aplausos pelos presentes. Evandro Barros recebeu Sônia Oliveira, viúva de Carlos Alberto, que foi amparada também por João Caixero, secretário geral da entidade. Quando o caixão foi aberto, alguns minutos depois, a comoção foi geral, assim como a incredulidade. Fred Oliveira, irmão e também ex-presidente da FPF, ficou muito emocionado e teve que ser retirado do local por amigos. Aos poucos, políticos e pessoas ligadas ao futebol chegaram para prestar as últimas homenagens.
Por respeito aos familiares e amigos de Carlos Alberto, o tom da entrevista de Carvalho foi de serenidade e paciência, principalmente nos primeiros momentos. “Não precisamos ter pressa para resolver esse assunto. A primeira coisa que temos que fazer é prestar as homenagens a Carlos Alberto Oliveira e dar conforto aos familiares”, iniciou.
Os próximos passos políticos da instituição máxima do futebol pernambucano acontecerão em reuniões fechadas. Quinta-feira haverá uma interna com os dirigentes da entidade, que deve servir para apontar os novos caminhos de gestão e confirmar Evandro Barros Carvalho como o novo comandante. Na sexta-feira, o novo presidente conversará com a Imprensa em entrevista coletiva.
Apesar do respeito ao companheiro de trabalho falecido, Barros Carvalho deixou claro que tem um estilo de trabalho diferente do antecessor, reconhecidamente um homem que gostava de centralizar as decisões em torno do futebol pernambucano. “Temos estilos diferentes de trabalho, pois eu gosto de delegar poderes, em vez de concentrá-los em minhas mãos”, explicou o advogado. O Campeonato Pernambucano 2012, inclusive, já está sendo repensado. A FPF internamente trabalhava uma maneira de qualificar o torneio. Parte dos novos rumos da competição devem ser conhecidos na entrevista de sexta-feira.
Velório
O terraço da sede da FPF já estava repleto de pessoas quando dois carros chegaram ao local. No primeiro, os familiares de Carlos Alberto Oliveira. No segundo, o corpo do ex-dirigente, recebido com muitos aplausos pelos presentes. Evandro Barros recebeu Sônia Oliveira, viúva de Carlos Alberto, que foi amparada também por João Caixero, secretário geral da entidade. Quando o caixão foi aberto, alguns minutos depois, a comoção foi geral, assim como a incredulidade. Fred Oliveira, irmão e também ex-presidente da FPF, ficou muito emocionado e teve que ser retirado do local por amigos. Aos poucos, políticos e pessoas ligadas ao futebol chegaram para prestar as últimas homenagens.
Da Folha PE