Do PE360º
Após ser desmarcado três vezes, o julgamento dos acusados de assassinar o pivô do time de basquete do Sport Club do Recife, Alexandre dos Santos Correa, conhecido como Peter, acontece nesta quarta-feira (22). Apenas um dos acusados, o empresário Eduardo José de Lyra Pessoa de Melo, compareceu ao julgamento, que foi iniciado às 10h.
O outro acusado do crime ocorrido em 9 de outubro de 1999 é o sobrinho de Eduardo José: João Paulo Lyra Pessoa de Melo. Como ele mora em Brasília, o advogado de defesa, Bóris Trindade, pediu a dispensa de presença, que é permitida pela lei.
O advogado de Eduardo José de Lyra Pessoa de Melo, que é ex-dono da Usina Água Branca, disse que tem como provar a inocência dele. O promotor Carlos Alberto Vitório, que representa o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), falou não ter dúvidas sobre a culpa do tio e do sobrinho.
ENTENDA O CASO
De acordo com a polícia, sobrinho e tio teriam assassinado o jogador de basquete do Sport, quando ele estava comemorando o aniversário de 21 anos na boate Cabaré, no bairro do Recife. Teria havido uma discussão por conta de uma mulher e o atleta teria tentado acalmar os ânimos chamando os responsáveis pela segurança da casa, que convidou os acusados a saírem do local. Quando estava indo embora com os amigos da equipe, o jogador foi atingido por vários disparos e testemunhas contaram ter visto os acusados dentro de um carro no lado de fora da boate.
Tio e sobrinho nunca foram presos e responderam a todo o processo em liberdade já que são réus primários. Eles estão sendo julgados por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e porque a vítima não teve chance de defesa. Além disso, os acusados respondem pela lesão corporal contra Nailson Cunha da Silva, atingido de raspão pelos tiros.