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Começa nesta segunda-feira (30) uma ação de tapa-buracos na BR-101, no trecho entre a avenida Caxangá e a Ceasa, no Recife. É o que garante o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT).
As placas de concreto têm 31 anos, tempo de inauguração da Rodovia do Contorno, trecho da BR-101 que corta o Recife. Elas são o tipo de piso ideal para estradas com grande movimento de veículos, mas os sinais de desgaste são visíveis. E, depois da chuva do último mês, a situação pirou muito, como o NETV tem mostrado há três semanas.
Do viaduto da Caxangá até a Ceasa, são cinco quilômetros. Este é o trecho de maior movimento da BR-101 no Nordeste. O DNIT registra que, pelo menos, 60 mil veículos circulam pelo local todos os dias. Destes, 20% são caminhões. A falta de fiscalização do peso das cargas é um dos motivos de tanta buraqueira na pista (fotos).
Pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) pesaram três mil caminhões e constataram que 60% estavam com excesso de carga. É que não há fiscalização desse tipo de infração na BR-101 no Estado. O excesso de peso provoca afundamentos e rachaduras e a falta de manutenção piora o problema.
No estágio em que está, seria necessário aplicar asfalto para fechar as rachaduras. Quando isso não é feito e vem a chuva, os buracos aparecem. E eles crescem porque, como não há um sistema de drenagem eficiente, a água fica empossada na pista.
O professor Maurício Pina, especialista em estradas, explica que o material usado para tapar os buracos não suporta o movimento de veículos na rodovia, por isso a buraqueira volta. “A solução realmente é restaurar de imediato esse pavimento para que ele tenha uma vida mais longa”, afirma o professor de Engenharia.
O supervisor de manutenção rodoviária do DNIT, Aston Medeiros, explica que um projeto para recuperação da BR estava pronto desde 2006, mas não havia verba para obra. No ano passado, o Governo do Estado pediu para incluir uma pista exclusiva para ônibus.
“Esse projeto está sendo desenvolvido pelo Governo do Estado e a informação que a gente tem da empresa que está elaborando é que esse projeto deverá estar pronto nos primeiros dias de junho. Ou seja, ele deve estar entregando na primeira semana de junho ao Governo do Estado, que se encarregará de conduzir o processo licitatório das obras”, afirma o supervisor.
Mas até que pista seja totalmente recuperada, ele se comprometeu a reforçar o serviço de tapa-buracos. “Nós estamos mobilizando, a partir de segunda-feira, cinco equipes de tapa-buraco em pontos estratégicos. A nossa orientação é de que, a priori, sejam tapados aqueles buracos potencialmente perigosos, que venham trazer perigo de acidente para o usuário e restrição ao tráfego”, diz.
As placas de concreto têm 31 anos, tempo de inauguração da Rodovia do Contorno, trecho da BR-101 que corta o Recife. Elas são o tipo de piso ideal para estradas com grande movimento de veículos, mas os sinais de desgaste são visíveis. E, depois da chuva do último mês, a situação pirou muito, como o NETV tem mostrado há três semanas.
Do viaduto da Caxangá até a Ceasa, são cinco quilômetros. Este é o trecho de maior movimento da BR-101 no Nordeste. O DNIT registra que, pelo menos, 60 mil veículos circulam pelo local todos os dias. Destes, 20% são caminhões. A falta de fiscalização do peso das cargas é um dos motivos de tanta buraqueira na pista (fotos).
Pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) pesaram três mil caminhões e constataram que 60% estavam com excesso de carga. É que não há fiscalização desse tipo de infração na BR-101 no Estado. O excesso de peso provoca afundamentos e rachaduras e a falta de manutenção piora o problema.
No estágio em que está, seria necessário aplicar asfalto para fechar as rachaduras. Quando isso não é feito e vem a chuva, os buracos aparecem. E eles crescem porque, como não há um sistema de drenagem eficiente, a água fica empossada na pista.
O professor Maurício Pina, especialista em estradas, explica que o material usado para tapar os buracos não suporta o movimento de veículos na rodovia, por isso a buraqueira volta. “A solução realmente é restaurar de imediato esse pavimento para que ele tenha uma vida mais longa”, afirma o professor de Engenharia.
O supervisor de manutenção rodoviária do DNIT, Aston Medeiros, explica que um projeto para recuperação da BR estava pronto desde 2006, mas não havia verba para obra. No ano passado, o Governo do Estado pediu para incluir uma pista exclusiva para ônibus.
“Esse projeto está sendo desenvolvido pelo Governo do Estado e a informação que a gente tem da empresa que está elaborando é que esse projeto deverá estar pronto nos primeiros dias de junho. Ou seja, ele deve estar entregando na primeira semana de junho ao Governo do Estado, que se encarregará de conduzir o processo licitatório das obras”, afirma o supervisor.
Mas até que pista seja totalmente recuperada, ele se comprometeu a reforçar o serviço de tapa-buracos. “Nós estamos mobilizando, a partir de segunda-feira, cinco equipes de tapa-buraco em pontos estratégicos. A nossa orientação é de que, a priori, sejam tapados aqueles buracos potencialmente perigosos, que venham trazer perigo de acidente para o usuário e restrição ao tráfego”, diz.