Furtos em casas mais propícios em janeiro

Por ANDERSON BANDEIRA
Nas férias de janeiro inúmeras programações de lazer surgem como alternativas para ocupar o tempo ocioso das famílias pernambucanas. Nesse período do ano, infinidades de lugares para serem visitados não faltam. São parques, shoppings, teatros, zoológicos, museus, colônia de férias e viagens prolongadas. Em Pernambuco, várias são as famílias que saem para outros destinos durante os meses de dezembro e janeiro para aproveitar as férias escolares e do trabalho. Para essa modalidade, especificamente, tomar certas precauções de segurança na saída do lar é a grande recomendação para não ter as férias frustradas em meio aos problemas de furtos nas residências. Dados divulgados pelo IBGE, em 2009, apontam que a prática desse crime acometeu a 47,9% dos lares espalhados pelo Brasil.

Segundo especialistas em segurança, o mês de janeiro, por ter grande incidência de famílias que se deslocam de suas casas para outros lugares, é o período mais propício ao crescimento de furtos. Para combater essa prática, o gestor do Depatri, Antônio Barros, dá dicas de prevenção. “Existem medidas simples que podem evitar esse delito. As pessoas devem fazer o máximo possível para evitar que a casa fique com o aspecto de abandono. Pedir a alguém pa­ra cuidar da casa, manter as portas fechadas e deixar as luzes acessas são algumas me­didas que ajudam a combater o furto. Dependendo das condições do proprietário, vale a pena até contratar um serviço especializado como empresas de segurança”, comentou.

De passagem pela Capital pernambucana, a família Viegas, que veio de Manaus para passar duas semanas no Recife, não esconde que pa­ra viajar tranquilamente teve que to­mar algumas prevenções. “Deixei a casa com as tomadas totalmente desligadas. Pedi a pessoas próximas para darem uma olhada. Moro em um residencial e não falo das minhas viagens aos funcionários por precaução”, disse Marjorie Viegas, funcionária pública, 40.

Viajando ao mundo sempre que podem, o casal sue­co Hans Haraldsson, 64, e Annacatrire, 60, convive com a mes­ma prudência que a família de Marjorie adota. “Embora lá na Suécia não tenha problemas com furtos, nós quando viajamos deixamos nossa casa sob os cuidados de alguns vizinhos”, destacou Hans.

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