Fábrica de coxinhas destruída parcialmente

Por JOSÉ ACCIOLY

Era por volta das 5h. Fumaça que saía do telhado denunciava as chamas que consumiam, por dentro, uma fábrica de coxinha. Um incêndio na Travessa do Ferreira, no bairro de Santo Amaro, destruiu, parcialmente, o estabelecimento. Pelo horário, não havia funcionários. Moradores de casas vizinhas ficaram assustados com o fogo. A suspeita é que a máquina de fritura pode ter originado o incidente. O equipamento passou a madrugada de ontem ligado. Por pouco, o botijão de gás não explodiu.

O Corpo de Bombeiros (CB) foi acionado por volta das 6h e, em menos de cinco minutos, chegou ao local. Os cinco militares precisaram de 18 minutos para debelar as chamas. Foram utilizados mais de dois mil litros de água. Mesmo com o rescaldo do local, ainda era grande o calor. A estrutura ficou comprometida, devido a ação das chamas. As paredes do cômodo incendiado estavam cobertas de fuligem. Parte dos equipamentos derreteu.

De acordo com o capitão do Corpo de Bombeiros, Américo Mota, a tragédia não foi maior porque o botijão de gás estava vazio. Segundo o militar, a fábrica emprega materiais desgastados para a produção de alimentos, o que pode ter favorecido ainda mais na rapidez com que o fogo se espalhou. “Fizemos uma ação rápida para conter as chamas, isso porque existem muitas casas na vizinhança que são contíguas à fábrica. O risco do fogo se espalhar era grande”, respondeu. O proprietário do empreendimento, que preferiu não se identificar, disse apenas que um funcionário havia esquecido a máquina de fritura ligada no dia anterior ao incêndio.

A aposentada Maria da Penha de Souza, de 61 anos, acordou assustada com as chamas. Ela percebeu a fumaça saindo do telhado da fábrica. “Senti o cheiro, mas fui dormir. Não demorou muito para minha filha me acordar desesperada, avisando que a casa do lado estava pegando fogo”, disse. A Delegacia da Rio Branco deve investigar o caso.


Postar um comentário

Comente esta matéria

Postagem Anterior Próxima Postagem