Pais de Lucas querem afastar delegado
Postagem Gabriel Diniz
Familiares do garoto Lucas Kauan Muniz da Silva, de 8 anos, desaparecido há 23 dias, devem entrar com um pedido para afastamento do delegado responsável pelo caso, Victor Leite, até o final desta semana. O motivo, segundo explicou o pai do menino, o vigiliante Clodoaldo Coutinho, é a insatisfação que os parentes vem sentindo com relação ao trabalho que a polícia está desempenhando. Detalhes da investigação e informações que “possam tranquilizar os pais” não são repassadas há, pelo menos, dez dias pelos policiais, segundo o genitor.
“Se a gente não procura a polícia, eles não dizem nada. Ficam dizendo que tem dois suspeitos, mas até agora, ninguém foi preso. Já conversamos com um advogado e, se nada mudar até sexta-feira, vamos pedir o afastamento do delegado do caso”, avisou Clodoaldo Coutinho, acrescentando que, no próximo sábado, familiares e amigos do garoto planejam um grande protesto para lembrar o desaparecimento, saindo da estação de Metrô de Joana Bezerra até a GPCA, na Boa Vista.
O último contato que a família tentou com a polícia foi na sexta-feira passada, quando Clodoaldo telefonou para Victor Leite. Antes, no dia anterior, os pais de Lucas Kauan foram até GPCA, mas a conversa com o delegado durou menos de cinco minutos.
Paralelo ao trabalho da polícia, familiares de Lucas Kauan continuam fazendo uma investigação independente. Os parentes tentam, agora, rastrear o telefone de um homem que ligou para a mãe do menino, Edileuza Muniz da Silva, há 15 dias, dizendo estar com Lucas Kauan. “Na ligação, ele pedia para Edileuza ir sozinha para Ouro Preto (Olinda) buscar Lucas. Tentamos ligar para o número, que está desligado”, contou o vigilante.
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