
Virgens de Verdade, edição internacional. Esse bem que poderia ter sido o slogan do 10º desfile do bloco, que ganhou a beira-mar de Olinda ontem. As Enfermeiras das UPAs, as Babilônicas da Torre de Dilma Babel e as 22 animadoras de torcida do Brasil bem que tentaram. Mas o dia foi de Beyoncé, das Sobreviventes do Haiti (ou do Hoiti) e das Virgens indianas. Com uma boa dose de humor, nenhum pudor e um pouquinho de jeito de cintura (em alguns casos, bem pouquinho mesmo), os marmanjos transformaram temas globais em fantasias criativas. E encheram de cores, plumas e purpurina um desfile que já se consolidou no calendário da folia.
Era impossível não parar para ver um grupo de seis amigos rebolando ao som da cantora americana Beyoncé. Profissionais liberais e empresários nos outros 364 dias do ano, ontem capricharam no requebrado e levaram o primeiro lugar na categoria "grupo" no concurso de fantasias. "Não é só se vestir de mulher. Tem que ter música, acessórios... Em cada fantasia foram gastos R$ 200", disse a Beyoncé da equipe, que fora do período carnavalesco atende pelo nome de Alexandre Leguito.
Quem arrematou o prêmio "originalidade" foi uma dupla de amigos que levou a sério a letra da música que diz que o Haiti é aqui. Investiram até na cenografia. Com pedaços de isopor, criaram escombros fictícios. Ricardo Sérgio Contente Pimentel, 33 anos de vida e 10 de virgens, se vestiu de haitiana soterrada, enquanto Rodrigo Gutemberg, 21, era a salva-vidas. "A sátira também tem um lado social. É uma forma de incentivar as doações", disse Ricardo.
A novela já acabou, mas não faltou referências à Índia. Uma homenagem de peso, por sinal. Everaldo Albuquerque, 62, saiu às ruas carregando 45 kg nas costas. A fantasia se chamava Uma virgem a caminho das índias e fazia referência ao Taj Mahal, um dos mais conhecidos monumentos do mundo. Resultado: conquistou a categoria "luxo".
E já que o Brasil é a terra do futebol, não faltaram alusões ao esporte mais popular. Com fantasias de seleção da África do Sul, seis amigos tiveram uma criativa ideia para curtir a festa. Levaram um carrinho térmico abastecido com cervejas. Nas mãos, bolas de isopor pintadas como se fossem de futebol, com espaço para encaixar as latinhas. "Tem futebol, cerveja e mulher", brincou uma das virgens.
Fonte: DP
Era impossível não parar para ver um grupo de seis amigos rebolando ao som da cantora americana Beyoncé. Profissionais liberais e empresários nos outros 364 dias do ano, ontem capricharam no requebrado e levaram o primeiro lugar na categoria "grupo" no concurso de fantasias. "Não é só se vestir de mulher. Tem que ter música, acessórios... Em cada fantasia foram gastos R$ 200", disse a Beyoncé da equipe, que fora do período carnavalesco atende pelo nome de Alexandre Leguito.
Quem arrematou o prêmio "originalidade" foi uma dupla de amigos que levou a sério a letra da música que diz que o Haiti é aqui. Investiram até na cenografia. Com pedaços de isopor, criaram escombros fictícios. Ricardo Sérgio Contente Pimentel, 33 anos de vida e 10 de virgens, se vestiu de haitiana soterrada, enquanto Rodrigo Gutemberg, 21, era a salva-vidas. "A sátira também tem um lado social. É uma forma de incentivar as doações", disse Ricardo.
A novela já acabou, mas não faltou referências à Índia. Uma homenagem de peso, por sinal. Everaldo Albuquerque, 62, saiu às ruas carregando 45 kg nas costas. A fantasia se chamava Uma virgem a caminho das índias e fazia referência ao Taj Mahal, um dos mais conhecidos monumentos do mundo. Resultado: conquistou a categoria "luxo".
E já que o Brasil é a terra do futebol, não faltaram alusões ao esporte mais popular. Com fantasias de seleção da África do Sul, seis amigos tiveram uma criativa ideia para curtir a festa. Levaram um carrinho térmico abastecido com cervejas. Nas mãos, bolas de isopor pintadas como se fossem de futebol, com espaço para encaixar as latinhas. "Tem futebol, cerveja e mulher", brincou uma das virgens.
Fonte: DP