A história do meu Recife: Bairro da Madalena
As terras do bairro da Madalena pertenceram originalmente a Jerônimo de Albuquerque, como parte da doação feita por seu cunhado Duarte Coelho.
No final do século XVI, as terras passaram para os seus filhos que as foram vendendo a várias pessoas.
O trecho onde fica o bairro hoje, foi vendido a Pedro Afonso Duro, casado com Madalena Gonçalves, que fundou no local um engenho de açúcar, vendido depois a João de Mendonça, que já era seu proprietário, em 1630. Ficou conhecido pela denominação de Engenho Madalena ou Engenho do Mendonça.
O bairro foi no passado uma das melhores zonas produtoras de açúcar.
O engenho ficava situado no largo onde hoje está a Praça João Alfredo. A casa-grande onde viviam os proprietários ficou conhecida durante muito tempo como o Sobrado Grande da Madalena.
Esse casarão, depois de muitas reformas, foi por muito tempo a residência do conselheiro João Alfredo Correia de Oliveira, na época do Império. Hoje é ocupado pelo 1º Distrito do IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e o Museu da Abolição.
No bairro fica o conhecido Mercado da Madalena, inaugurado no dia 19 de outubro de 1925 e construído próximo ao local onde existia antes uma feira livre. Era chamado inicialmente de Mercado Bacurau (pássaro madrugador) porque funcionava à noite.
Ao lado do Mercado, funciona, ainda hoje, a tradicional feira de passarinhos, muito frequentada aos domingos pelos recifenses.
Próximo ao Mercado encontra-se também a sede do Clube de Engenharia de Pernambuco e por trás dele o Sítio Sabiá, da família Valença, de compositores e músicos como os conhecidos Irmãos Valença.
O Barão e depois Conde da Boa Vista residiu no bairro da Madalena até 1841, quando passou a ocupar o palacete da rua da Aurora, onde morreu.
FONTES CONSULTADAS:
Post a Comment