“Esse rapaz que se matou, Saulo, foi meu aluno aos 15 anos em 2005.
Que saudades, aluno simples, quieto, porém sempre perguntava a mim por
que eu era tão grandona. A família dele o expulsou de casa por ser
aidético e por ter sido homossexual.
Certa vez na estrada de ferro Madeira Mamoré ele me disse que estava cansado de viver e que pedia todos os dias para que Deus o levasse. A família dele, evangélica, não aceitou sua vida e virou as costas para ele. Quem o ajudava era uma amiga que foi embora para outra cidade. Descanse em paz, Saulo”, escreveu no Facebook a professora Victoria Angelo Bacon.
Saulo de Assis Lima, 23 anos, morador do bairro Nacional, na capital,
que , na manhã de sexta-feira, 19, subiu numa torre de telefonia e
internet no bairro Liberdade e passou parte do dia ameaçando se matar.
Ele cumpriu a ameaça à tarde, quando pulou para a morte após se desvencilhar de um dos bombeiros que tentava salvá-lo. O jovem passou pelo menos nove horas na torre. Por volta das 16 horas, se jogou de uma altura de cerca de 70 metros e morreu na hora.
Do Pragmatismo Político
Certa vez na estrada de ferro Madeira Mamoré ele me disse que estava cansado de viver e que pedia todos os dias para que Deus o levasse. A família dele, evangélica, não aceitou sua vida e virou as costas para ele. Quem o ajudava era uma amiga que foi embora para outra cidade. Descanse em paz, Saulo”, escreveu no Facebook a professora Victoria Angelo Bacon.
Ele cumpriu a ameaça à tarde, quando pulou para a morte após se desvencilhar de um dos bombeiros que tentava salvá-lo. O jovem passou pelo menos nove horas na torre. Por volta das 16 horas, se jogou de uma altura de cerca de 70 metros e morreu na hora.
Do Pragmatismo Político