Por Melissa Gusmão
Não tenho o hábito de me utilizar das redes sociais, entretanto, fui impelida a fazê-lo.
Não somente por questões pessoais, mas sobretudo porque, após refletir, percebi que o exercício da minha função de educadora e, sobretudo, de professora em Ciências Jurídicas também me impele.
No último dia 20 de fevereiro 2013, após buscar meus pais de uma viagem, por sugestão de um amigo em comum, nos dirigimos ao RESTAURANTE SAL E BRASA , onde fui gentilmente recebida pelo motorista que apanhou as chaves de nosso veículo e o conduziu ao estacionamento.
Após o almoço, ao sair do restaurante, fui novamente recepcionada com um sorriso que se esvaeceu logo após a entrega do cartão com o número de nosso veículo.
Fui recebida pelo gerente, que entre um sorriso nervoso e apreensivo, afirmou que havia um problema com meu veículo.
Fui conduzida ao estacionamento (onde não havia câmera ou seguranças) e onde se encontrava nosso carro com os vidros quebrados e sem as malas e pertences de meus pais.
Enquanto ouvia as explicações do gerente, olhava minha mãe (que havia vindo passar suas férias) chorar em silêncio e lamentar ao meu pai a perda de todos os seus pertences e dos equipamentos eletrônicos de meu pai.
Ouvi de forma calma todas as explicações, mas fui agraciada com uma atitude digna e respeitosa do gerente que afirmou que todos os danos seriam sanados.
Aguardei a polícia e a perícia debaixo de um sol escaldante, retornei no dia posterior para a perícia do seguro, novamente para entregar o orçamento do veículo, a lista de pertences roubados e todas as documentações e notas fiscais que nos foram solicitadas.
Retornei, retornei, retornei.... Durante 1 (um) mês!!! Sempre recebida com o mesmo sorriso e com a promessa de que estariam providenciando tudo...
Faltei aos compromissos com meus alunos para atender aos horários que me foram solicitados, para levar o carro para a concessionária (quinze dias úteis para que o vidro chegasse) e fazer orçamentos.
Paguei e andei de táxi durante este mês, vi meu pai não poder fazer suas atividades por causa do furto dos equipamentos, minha mãe pegar roupas emprestadas até que finalmente pudesse comprar outras... Mas fiz tudo de forma resignada, afinal, não é todos os dias que o estabelecimento se compromete tão prontamente a resolver os danos... Engano, engano meu, talvez, por acreditar que tal tipo de conduta fosse possível em estabelecimentos comerciais no Brasil.
Na data marcada para o pagamento, fui informada que um dos funcionários que cuidava do meu caso foi demitido.
Fui atendida por alguém, Senhor Haroldo, que se identificou como um dos proprietários do local afirmando que não pagaria nada, somente o vidro do veículo, se eu quisesse; que eu havia recebido um cartão dizendo que eles não se responsabilizariam, quando entreguei as chaves de meu veículo para o manobrista do estabelecimento.
(Ótimo me dê um cartão dizendo que não se responsabiliza pela comida estragada que eventualmente servir....).
Bom, os sorrisos e a polidez se transformaram em rispidez, intolerância e frieza, bem como a tentativa de tentar me convencer da irresponsabilidade do Restaurante, de acordo com o “Direito”. Eu ria comigo mesma e pensava: Ahhhh, o Direito!!!!!
Não conheço este aí... Não falo sobre ele todos os dias... Não convivo com ele em minhas reflexões... Pois bem, o “Direito”. Levantei-me, eximi-me de traçar quaisquer considerações acerca do que diz o “Direito”.
Assinei o recibo do vidro, na esperança de que alguém, talvez o Judiciário, explicasse para mim o que eu muitas vezes não consigo explicar aos meus alunos: o que é que diz o tal do “Direito”.
Não tenho o hábito de me utilizar das redes sociais, entretanto, fui impelida a fazê-lo.
Não somente por questões pessoais, mas sobretudo porque, após refletir, percebi que o exercício da minha função de educadora e, sobretudo, de professora em Ciências Jurídicas também me impele.
No último dia 20 de fevereiro 2013, após buscar meus pais de uma viagem, por sugestão de um amigo em comum, nos dirigimos ao RESTAURANTE SAL E BRASA , onde fui gentilmente recebida pelo motorista que apanhou as chaves de nosso veículo e o conduziu ao estacionamento.
Após o almoço, ao sair do restaurante, fui novamente recepcionada com um sorriso que se esvaeceu logo após a entrega do cartão com o número de nosso veículo.
Fui recebida pelo gerente, que entre um sorriso nervoso e apreensivo, afirmou que havia um problema com meu veículo.
Fui conduzida ao estacionamento (onde não havia câmera ou seguranças) e onde se encontrava nosso carro com os vidros quebrados e sem as malas e pertences de meus pais.
Enquanto ouvia as explicações do gerente, olhava minha mãe (que havia vindo passar suas férias) chorar em silêncio e lamentar ao meu pai a perda de todos os seus pertences e dos equipamentos eletrônicos de meu pai.
Ouvi de forma calma todas as explicações, mas fui agraciada com uma atitude digna e respeitosa do gerente que afirmou que todos os danos seriam sanados.
Aguardei a polícia e a perícia debaixo de um sol escaldante, retornei no dia posterior para a perícia do seguro, novamente para entregar o orçamento do veículo, a lista de pertences roubados e todas as documentações e notas fiscais que nos foram solicitadas.
Retornei, retornei, retornei.... Durante 1 (um) mês!!! Sempre recebida com o mesmo sorriso e com a promessa de que estariam providenciando tudo...
Faltei aos compromissos com meus alunos para atender aos horários que me foram solicitados, para levar o carro para a concessionária (quinze dias úteis para que o vidro chegasse) e fazer orçamentos.
Paguei e andei de táxi durante este mês, vi meu pai não poder fazer suas atividades por causa do furto dos equipamentos, minha mãe pegar roupas emprestadas até que finalmente pudesse comprar outras... Mas fiz tudo de forma resignada, afinal, não é todos os dias que o estabelecimento se compromete tão prontamente a resolver os danos... Engano, engano meu, talvez, por acreditar que tal tipo de conduta fosse possível em estabelecimentos comerciais no Brasil.
Na data marcada para o pagamento, fui informada que um dos funcionários que cuidava do meu caso foi demitido.
Fui atendida por alguém, Senhor Haroldo, que se identificou como um dos proprietários do local afirmando que não pagaria nada, somente o vidro do veículo, se eu quisesse; que eu havia recebido um cartão dizendo que eles não se responsabilizariam, quando entreguei as chaves de meu veículo para o manobrista do estabelecimento.
(Ótimo me dê um cartão dizendo que não se responsabiliza pela comida estragada que eventualmente servir....).
Bom, os sorrisos e a polidez se transformaram em rispidez, intolerância e frieza, bem como a tentativa de tentar me convencer da irresponsabilidade do Restaurante, de acordo com o “Direito”. Eu ria comigo mesma e pensava: Ahhhh, o Direito!!!!!
Não conheço este aí... Não falo sobre ele todos os dias... Não convivo com ele em minhas reflexões... Pois bem, o “Direito”. Levantei-me, eximi-me de traçar quaisquer considerações acerca do que diz o “Direito”.
Assinei o recibo do vidro, na esperança de que alguém, talvez o Judiciário, explicasse para mim o que eu muitas vezes não consigo explicar aos meus alunos: o que é que diz o tal do “Direito”.
