O sociólogo, poeta e jornalista
pernambucano Cyl Galindo morreu ontem às 19h, aos 78 anos, em João
Pessoa, onde morava. Ele havia sofrido um aneurisma cerebral no dia 2 de
janeiro e estava internado desde então. O velório será às 15h, na
Academia Pernambucana de Letras, onde ocupava a cadeira de número 6,
desde outubro de 2009. O enterro ocorrerá amanha. Em local ainda a ser
definido pela família. Os filhos do escritor moram na Holanda e chegam
nesta terça-feira ao Recife.
Natural da cidade sertaneja de Buíque, ele foi ganhador do Concurso Nacional de Poesias, Friburgo, Rio de Janeiro, com A sobrevivência do mangue, e
o Prêmio Nacional de Ficção, Recife, com Um morto coberto de razão.
Lançou, entre outras obras, As galinhas do coronel (1974), Quanto pesa a alma de um homem / Quanto pesa a alma de uma mulher (1994) e foi organizador da Coleção panorâmica do conto em Pernambuco (com Antônio Campos), 2010.
Formado em Ciências Sociais, era
escritor, poeta, jornalista, editor, conferencista. Trabalhou na
Assessoria de Comunicação do Senado Federal. Foi repórter e colunista em
jornais de Brasília, Mato Grosso e Pernambuco (trabalhou no Jornal do
Commercio, Diario de Pernambuco e Jornal da Cidade), além de produtor na
TV Universitária da UFPE. Em outubro de 2009, foi eleito para a
Academia Pernambucana de Letras.
Do JC online/ Foto: Alexandre Severo