Uma jovem que participou da organização da festa universitária na boate
Kiss e foi salva pelo namorado, que a pediu para não ir à casa de show,
foi morta em acidente automobilístico uma semana depois da tragédia.
Jéssica de Lima Rohl, de 21 anos, era de Santa Maria (RS). Ela foi morta
com o namorado, Adriano Veber Stefanel, 20. O acidente aconteceu no
sábado, por volta das 21h, na PR-182, no oeste do Paraná. O automóvel
das vítimas bateu de frente com uma carreta.
Ontem, uma semana após a tragédia, Santa Maria começa a retomar a vida. Para superar as marcas deixadas pela perda dos 237 jovens, uma rede de ajuda foi montada para atender aos milhares de estudantes que retornaram às aulas. A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) criou um Centro de Acolhimento e vai contratar 20 profissionais para atender os alunos.
Nos próximos dois anos, psicólogos, assistentes sociais, pedagogos e educadores reforçarão os quadros da UFSM. O espaço, perto da reitoria, será para palestras e atendimentos individuais. Os professores também receberam orientações sobre como lidar com os jovens. A coordenadora do trabalho, Marian Mouro, acredita que, com a retomada da convivência, os jovens vão superar o trauma. A UFSM perdeu 116 alunos e ex-alunos. “A estimativa é de que, com o tempo, apenas 5% apresentem trauma”, analisa.
Na cidade, o clima é de recomeço. A movimentação de pessoas e carros e a reabertura das lojas indicam que Santa Maria tenta superar o trauma. Hoje, Elissandro Spohr, o Kiko, sócio da boate, terá alta e será transferido para um presídio.
Do O Dia
Ontem, uma semana após a tragédia, Santa Maria começa a retomar a vida. Para superar as marcas deixadas pela perda dos 237 jovens, uma rede de ajuda foi montada para atender aos milhares de estudantes que retornaram às aulas. A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) criou um Centro de Acolhimento e vai contratar 20 profissionais para atender os alunos.
Nos próximos dois anos, psicólogos, assistentes sociais, pedagogos e educadores reforçarão os quadros da UFSM. O espaço, perto da reitoria, será para palestras e atendimentos individuais. Os professores também receberam orientações sobre como lidar com os jovens. A coordenadora do trabalho, Marian Mouro, acredita que, com a retomada da convivência, os jovens vão superar o trauma. A UFSM perdeu 116 alunos e ex-alunos. “A estimativa é de que, com o tempo, apenas 5% apresentem trauma”, analisa.
Na cidade, o clima é de recomeço. A movimentação de pessoas e carros e a reabertura das lojas indicam que Santa Maria tenta superar o trauma. Hoje, Elissandro Spohr, o Kiko, sócio da boate, terá alta e será transferido para um presídio.
Do O Dia