Por Múcio Aguiar
Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, nasceu em Serra Talhada, no Semiárido do Estado de Pernambuco, porém, seu nascimento só foi registrado no dia sete de agosto de 1900. Até os 21 anos de idade, ele trabalhava como artesão, era alfabetizado e usava óculos para leitura, características bastante incomuns para a Região Agreste e pobre onde ele morava. Uma das versões a respeito de seu apelido é que ele modificou um fuzil, possibilitando-o a atirar mais rápido, sendo que o cano aquecia tanto que brilhava, dando a aparência de um lampião.
No dia 27 de julho de 1938, o bando acampou numa fazenda situada no sertão de Sergipe, esconderijo tido por Lampião como o de maior segurança. Era noite, chovia muito e todos dormiam em suas barracas. A volante chegou tão de mansinho que nem os cães pressentiram. Por volta das 5h15 do dia 28, os cangaceiros levantaram para rezar o oficio e se preparavam para tomar café; quando um cangaceiro deu o alarme, já era tarde demais.
De tão valente que era, conta uma lenda popular que o famoso Rei do Cangaço reclamou do acontecido, sete anos depois mandaram ele para terra. Reencarnado, caiu na cidade de Garanhuns, novamente em Pernambuco. Batizado como Lulinha da Silva, o Paz e Amor, foi alfabetizado, apesar da falta de incentivo do pai, analfabeto, que entendia que seus filhos não deveriam ir à escola, mas apenas trabalhar.
Anos depois assumiu a presidência do Brasil e logo acertou de montar seu cangaço de homens bravos como nunca fora registrado na história desse País. Preocupado com a continuidade, Lulinha não deixou que as Mensais Volantes que circulam o País-Continente mudassem o rumo de sua história e logo determinou que Maria Bonita assumisse o cangaço.
Fato é que para uns ele é herói, para outros, justiceiro, ou quem diga ser bandido. Para mim, a certeza que todos fazem parte da nossa história - um patrimônio imaterial da nossa cultura, dos nossos sonhos e da nossa esperança por um dia melhor.
Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, nasceu em Serra Talhada, no Semiárido do Estado de Pernambuco, porém, seu nascimento só foi registrado no dia sete de agosto de 1900. Até os 21 anos de idade, ele trabalhava como artesão, era alfabetizado e usava óculos para leitura, características bastante incomuns para a Região Agreste e pobre onde ele morava. Uma das versões a respeito de seu apelido é que ele modificou um fuzil, possibilitando-o a atirar mais rápido, sendo que o cano aquecia tanto que brilhava, dando a aparência de um lampião.
No dia 27 de julho de 1938, o bando acampou numa fazenda situada no sertão de Sergipe, esconderijo tido por Lampião como o de maior segurança. Era noite, chovia muito e todos dormiam em suas barracas. A volante chegou tão de mansinho que nem os cães pressentiram. Por volta das 5h15 do dia 28, os cangaceiros levantaram para rezar o oficio e se preparavam para tomar café; quando um cangaceiro deu o alarme, já era tarde demais.
De tão valente que era, conta uma lenda popular que o famoso Rei do Cangaço reclamou do acontecido, sete anos depois mandaram ele para terra. Reencarnado, caiu na cidade de Garanhuns, novamente em Pernambuco. Batizado como Lulinha da Silva, o Paz e Amor, foi alfabetizado, apesar da falta de incentivo do pai, analfabeto, que entendia que seus filhos não deveriam ir à escola, mas apenas trabalhar.
Anos depois assumiu a presidência do Brasil e logo acertou de montar seu cangaço de homens bravos como nunca fora registrado na história desse País. Preocupado com a continuidade, Lulinha não deixou que as Mensais Volantes que circulam o País-Continente mudassem o rumo de sua história e logo determinou que Maria Bonita assumisse o cangaço.
Fato é que para uns ele é herói, para outros, justiceiro, ou quem diga ser bandido. Para mim, a certeza que todos fazem parte da nossa história - um patrimônio imaterial da nossa cultura, dos nossos sonhos e da nossa esperança por um dia melhor.