Casal é preso por abusos sexuais no Recife

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Um casal foi preso, na tarde dessa quinta-feira (26), por abusos sexuais cometidos em 2005, no Recife. Depois de anos recorrendo das decisões judiciais, foi expedido um mandado de prisão condenatória contra os dois por atentado violento ao pudor. Se o abuso sexual acontece nos dias atuais, a dupla seria acusada de estupro.

José Luiz Alexandre de Moura, 51 anos, é acusado de abusar de três alunas da banca de estudos que a sua esposa tinha na casa onde moravam, no bairro da Mustardinha, Zona Oeste do Recife. A mulher, Niedja Cleide de Souza Moura, 48, foi indiciada pelo mesmo motivo.

Segundo a delegada Beatriz Gibson, que apresentou detalhes sobre o caso na manhã desta sexta-feira (27), ela incentivava das meninas, na época com 10 anos, a se encontrarem com o marido no quarto do casal, onde ele cometia os crimes.

A delegada não soube dizer se o casal tem filhos. Também não há informações se José Luiz chegou a fazer sexo com as meninas. Como as três são menores, o processo segue em segredo de justiça.

O inquérito foi aberto em 2006 pela Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA), depois de queixa prestada pelos pais de uma das garotas. De acordo com a delegada, a criança passou a se comportar de maneira diferente e os pais notaram uma grande quantidade de hematomas pelo corpo da criança, chegando a levá-la para vários médicos, sem nenhum diagnóstico conclusivo. A menina só veio contar o que realmente aconteceu quando saiu da banca de estudos.

O marido foi encaminhado ao Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife, enquanto mulher foi para a Colônia Penal Feminina, na Zona Oeste. A pena para cada um é de 11 anos e 3 meses.


LEI JOANNA MARANHÃO -
Batizada com o nome da nadadora pernambucana, o projeto de lei aprovado pela Câmara dos Deputados, em Brasília, altera o prazo de prescrição dos crimes sexuais praticados contra crianças e adolescentes. Já aprovado no Senado, o texto precisa agora ser analisado pelo Plenário e depois segue para sanção presidencial.


Do NE10

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