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Tensão no encontro de João da Costa e Rands

O advogado e empresário Janguiê Diniz comemorou seus 48 anos, neste sábado (24), com uma festa prá lá de prestigiada, no salão de festa do Edifício Brennand Plaza, na Av. Boa Viagem. Um salão de festa enorme, diga-se de passagem, pois além comportar cera de 500 convidados e o show de nomes como Reginaldo Rossi, ainda abrigou a maior guerra de egos do atual cenário político: os petistas João da Costa e Maurício Rands.

Rands chegou ao aniversário bem mais cedo que o prefeito João da Costa. Só na festa, desfrutou da popularidade: apertou dezenas de mãos e tirou outra dezenas de fotos, foi centenas de vezes chamado de “prefeito” e não mostrou nenhum constrangimento com a situação. Pelo contrário. Se comportava como tal.

João da Costa chegou no finalzinho da tarde. Com seu jeito apressado, cumprimentou as dezenas de convidados e preferiu se situar numa parte mais afastada do salão, onde foi cumprimentado por Rands, de forma breve. Em seguida, começou a ser procurado pelos presentes, entre eles empresários e políticos do segundo escalão.

O encontro pra valer aconteceu quando Reginaldo Rossi começou a cantar, um pouco após às 16h30. Como quase todos os presentes se deslocaram para frente do palco, a área ficou vazia. A iniciativa da aproximação foi de Rands e a conversa durou poucos minutos. Foi breve, mas muito intensa,

Visivelmente irritado, João da Costa cobrou uma atitude mais coerente, para não dizer ética, de Maurício Rands e da corrente Construindo um Novo Brasil. Disse que em nenhum lugar do mundo o governante passa por prévias – citou o exemplo dos EUA – e que a maneira que o processo foi conduzido, segundo ele às escondidas, foi de uma “violência” inaceitável, até mesmo para um partido com o histórico de complicação como o PT.

Rands ouviu e disse que a iniciativa dele, de se lançar para disputar uma prévia do partido, não era uma atitude contra João da Costa, e sim, a favor da unidade do PT e da Frente Popular. Mas não convenceu.

A conversa terminou com a mesma velocidade que começou, já que a movimentação dos dois, principalmente os gestos e a vermelhidão no rosto de João da Costa, começaram a chamar a atenção.

Detalhe: enquanto a conversa se dava, a trilha sonora cantada por Reginaldo Rossi era a música “Garçom”, considerada o hino oficial da… traição.

Do Social1

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