Desde 2000, vigora no país a política de conceder reajustes superiores para os segurados que recebem o piso previdenciário, o chamado salário mínimo. Segundo o governo, o objetivo é reduzir a desigualdade econômica e social e propiciar uma melhor distribuição de renda.
O presidente da Federação de Aposentados e Pensionistas de Goiás (Faapego), José Rosa Flávio, garante a intenção da administração pública de reduzir a importância da Previdência Social.
“Lamentavelmente, nos últimos tempos o que se vê é um regime no qual o trabalhador de hoje mantém o de ontem e assim continua, com a participação do governo. Quem quiser uma previdência digna, tem que arcar com os custos de plano complementar, ou seja, um seguro particular”, reflete Flávio.
Nos últimos dias, o ministério da previdência social garantiu que a concessão de aumento real para aposentados e pensionistas do INSS que ganham acima do salário mínimo não está totalmente descartada. Existe a possibilidade da correção acima do índidice inflacionário seja aprovada ainda este ano para quem ganha acima do piso previdenciário. Reunião do governo federal com líderes dos inativos e as centrais sindicais em fevereiro vai marcar a retomada das conversações.
Da CBN Goiania