Edifício América na Avenida Boa Viagem vai dar lugar a torre de 38 andares

Foto faz projeção da torre quando ela estiver pronta. Prédio ficará ao lado do Ponteio Grill

A Moura Dubeux vai erguer o Edifício Praça do Mar, de 38 andares, nos terrenos que abrigaram a Casa da Família Pernambucana e o Edifício América, localizados na Avenida Boa Viagem, ao lado da pracinha. O terreno tem 1.400 metros quadrados e é vizinho do Restaurante Ponteio Grill. A empresa começou a demolir as edificações antigas no início da semana passada.

A construção vai ser em regime de condomínio fechado. “Fizemos essa opção porque a formação do grupo foi rápida já que tem muita demanda para a Avenida Boa Viagem e o apartamento fica mais barato para os compradores”, explica o gerente comercial da Moura Dubeux, Tony Vasconcelos.

Segundo ele, o metro quadrado do imóvel fica em torno de R$ 7.500. Se fosse no regime de incorporação, o preço seria perto de R$ 10 mil. “Isso é bom para o cliente, a desvantagem é que o comprador tem que pagar tudo antes da entrega das chaves já que é ele quem financia a construção”, informa.

Cada unidade custa cerca de R$ 1 milhão, além da adesão que é de R$ 150 mil, com exceção da cobertura que tem o valor 70% maior. Vasconcelos informa que o Edifício Maria Ângela Lucena da Queiroz Galvão, que fica do outro lado da Praça de Boa Viagem e foi entregue este ano, já valorizou ainda mais a área.

O Edifício Praça do Mar vai ter 34 apartamentos e uma cobertura. As unidades normais medem 155 metros quadrados. A cobertura tem 70% a mais de área. São quatro suítes e três vagas de garagem. “O prédio vai ter o formato de um losango e toda a área social, como os quartos e os ambientes da sala, têm vista para o mar. Isso vai valorizar bastante os apartamentos, que não terão a roupagem padrão da avenida onde a maioria dos prédios só tem a sala virada para a praia”, completa.


A construção do prédio vai começar dentro de seis meses e a obra vai durar 42 meses. Os itens da área de lazer serão definidos durante a obra pelo grupo do condomínio fechado, mas, segundo Vasconcelos, os espaços de lazer dos edifícios da Avenida Boa Viagem são básicos porque a própria praia serve como lazer para os moradores da via.

A negociação da Moura Dubeux com os proprietários dos dois prédios que serão e demolidos darão lugar ao Praça do Mar durou cerca de oito anos. “Foi difícil. No Edifício América eram várias famílias e tivemos que negociar com cada uma delas. Além disso, o outro edifício fazia parte de uma herança familiar que também complicou a negociação”, revela Vasconcelos.

Ele diz que há apenas um terreno na Avenida Boa Viagem disponível para a comercialização. “A área pertence a uma família e ainda não foi negociada com nenhuma construtora. Não posso dizer a localização”, completa.
Entretanto, há apenas três ou quatro terrenos já negociados com as construtoras, inclusive com a Moura Dubeux, que vão abrigar novos edifícios. Fora isso, não tem mais opção na Avenida Boa Viagem. “Tem umas duas ou três casas que pertencem à Aeronáutica, que talvez sejam comercializadas no futuro. Daí os terrenos possam ter alguma viabilidade para construção”.

Fora a falta de terrenos, ele explica que há outras dificuldades de construção em Boa Viagem como a restrição na altura dos prédios e a taxa de permuta com o proprietário do terreno, que chega a 50% do total de apartamentos que o prédio terá. O site da Moura Dubeux (www.mouradubeux.com.br) traz várias informações sobre o histórico da empresa, além dos empreendimentos que já foram construídos por ela e os que estão em fase de lançamento.

Do JC

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