Por Jamildo Melo
Para a oposição, a Prefeitura do Recife jogou oficialmente a toalha em relação ao Projeto Beira Rio.
“O projeto Beira Rio, conforme elaborado em 1996, é hoje inexequível”, afirmou a secretaria de Gestão e Planejamento da Prefeitura do Recife, Eveline Labanca, no início da audiência pública realizada hoje (27) na Câmara Municipal do Recife, a pedido da vereadora Aline Mariano.
Convidado a esclarecer o projeto, o presidente do Instituto Pelópidas Silveira, Milton Botler, foi categórico ao afirmar que legalmente o projeto nunca existiu. “Ele tinha o objetivo de incentivar a expansão imobiliária na cidade e perdeu força desde a aprovação da Lei dos 12 Bairros”, explicou Botler.
Alegando que o projeto em questão fere a legislação ambiental atual, Milton Botler explicou que a Prefeitura do Recife decidiu trocar a ideia de construção de uma grande avenida, nos moldes rodoviários, por intervenções pontuais, com implementação de alças e complementação viária entre pontes.
As intervenções, segundo Botler, são integradas ao Projeto Capibaribe Melhor, que não tem relação direta com o antigo Projeto Beira Rio. Entre as intervenções destacadas pelo presidente do Instituto Pelópidas Silveira, ainda em fase de elaboração de projeto, estão a complementação da Avenida Beira Rio existente hoje, com a retirada do Hospital Evangélico, que deverá ser relocado.
Também está sendo elaborado o projeto básico da obra no polêmico trecho entre as pontes da Torre e da Capunga, que vem acumulando disputas judiciais.
Defendendo um grupo de pessoas atingidas pelas obras, a advogada Márcia de Almeida Lins questionou o fato de a Prefeitura ter dado início às desapropriações para a obra, quando nem sequer existia projeto ainda. Entre os presentes na audiência, moradores e comerciantes da área afirmaram terem sido prejudicados em nome do projeto.
“Esta prefeitura está reativando métodos nazistas de expropriação, mas os nazistas diziam porque faziam aquilo, a prefeitura não”, protestou Eric de Souza, morador da Rua Leonardo Bezerra Cavalcanti, na Jaqueira.
Afirmando estar sensível ao drama das famílias que tiveram suas casas e seus negócios desapropriados, a presidente da URB, Débora Chaves, prometeu receber e discutir o problema de cada um dos atingidos.
“Podem ter certeza que estamos sensíveis aos dramas apresentados aqui por vocês”, garantiu Débora.
Em relação aos projetos, a presidente da URB prometeu voltar à Câmara para apresentar os projetos básicos das obras assim que eles fiquem prontos.
Ao final do encontro, a vereadora Aline Mariano (PSDB), propôs a criação de uma comissão parlamentar para acompanhar a elaboração dos projetos e a solução dos problemas apresentados na audiência.
Aline prometeu ainda ingressar com ação para apurar a responsabilidade da Prefeitura na liberação de obras que ferem a legislação em vigor.
“Mesmo que o projeto tenha sido aprovado antes da atual legislação, para a obra ser iniciada hoje é preciso passar por adequações. E essa responsabilidade é da Prefeitura”, afirmou.
Para a oposição, a Prefeitura do Recife jogou oficialmente a toalha em relação ao Projeto Beira Rio.
“O projeto Beira Rio, conforme elaborado em 1996, é hoje inexequível”, afirmou a secretaria de Gestão e Planejamento da Prefeitura do Recife, Eveline Labanca, no início da audiência pública realizada hoje (27) na Câmara Municipal do Recife, a pedido da vereadora Aline Mariano.
Convidado a esclarecer o projeto, o presidente do Instituto Pelópidas Silveira, Milton Botler, foi categórico ao afirmar que legalmente o projeto nunca existiu. “Ele tinha o objetivo de incentivar a expansão imobiliária na cidade e perdeu força desde a aprovação da Lei dos 12 Bairros”, explicou Botler.
Alegando que o projeto em questão fere a legislação ambiental atual, Milton Botler explicou que a Prefeitura do Recife decidiu trocar a ideia de construção de uma grande avenida, nos moldes rodoviários, por intervenções pontuais, com implementação de alças e complementação viária entre pontes.
As intervenções, segundo Botler, são integradas ao Projeto Capibaribe Melhor, que não tem relação direta com o antigo Projeto Beira Rio. Entre as intervenções destacadas pelo presidente do Instituto Pelópidas Silveira, ainda em fase de elaboração de projeto, estão a complementação da Avenida Beira Rio existente hoje, com a retirada do Hospital Evangélico, que deverá ser relocado.
Também está sendo elaborado o projeto básico da obra no polêmico trecho entre as pontes da Torre e da Capunga, que vem acumulando disputas judiciais.
Defendendo um grupo de pessoas atingidas pelas obras, a advogada Márcia de Almeida Lins questionou o fato de a Prefeitura ter dado início às desapropriações para a obra, quando nem sequer existia projeto ainda. Entre os presentes na audiência, moradores e comerciantes da área afirmaram terem sido prejudicados em nome do projeto.
“Esta prefeitura está reativando métodos nazistas de expropriação, mas os nazistas diziam porque faziam aquilo, a prefeitura não”, protestou Eric de Souza, morador da Rua Leonardo Bezerra Cavalcanti, na Jaqueira.
Afirmando estar sensível ao drama das famílias que tiveram suas casas e seus negócios desapropriados, a presidente da URB, Débora Chaves, prometeu receber e discutir o problema de cada um dos atingidos.
“Podem ter certeza que estamos sensíveis aos dramas apresentados aqui por vocês”, garantiu Débora.
Em relação aos projetos, a presidente da URB prometeu voltar à Câmara para apresentar os projetos básicos das obras assim que eles fiquem prontos.
Ao final do encontro, a vereadora Aline Mariano (PSDB), propôs a criação de uma comissão parlamentar para acompanhar a elaboração dos projetos e a solução dos problemas apresentados na audiência.
Aline prometeu ainda ingressar com ação para apurar a responsabilidade da Prefeitura na liberação de obras que ferem a legislação em vigor.
“Mesmo que o projeto tenha sido aprovado antes da atual legislação, para a obra ser iniciada hoje é preciso passar por adequações. E essa responsabilidade é da Prefeitura”, afirmou.