Por Marileide Alves
A indicação do ex-vice presidente da República e ex-senador, Marco Maciel (DEM), para conselheiro de duas empresas municipais de São Paulo, pelo prefeito paulista, Gilberto Kassab, gerou insegurança no DEM em Pernambuco quanto ao futuro do cacique no partido. De perfil reservado, Maciel não conversou com os correligionários sobre a “nova missão”, o que deixou os democratas com uma “pulga atrás da orelha”. “É muito difícil. Ninguém sabe nada dele, ele nunca fala, nunca se posiciona”, lamentou uma fonte democrata. A partir desse cenário, a tese de uma possível migração do ex-senador para o PSD ganha mais força, haja vista que o presidente da nova sigla em Pernambuco será um macielista de carteirinha: o ex-deputado federal André Paula, que aceitou o convite de Kassab para estruturar a legenda no Estado.
Democratas ouvidos pela Folha se mostraram surpresos com a nomeação de Maciel. Só souberam da notícia através dos jornais e blogs. A nomeação do ex-senador foi publicada no Diário Oficial paulista do último dia 27. Questionada sobre o tema, a presidente do DEM municipal, Priscila Krause, disse que não tinha conhecimento da nomeação e não quis se pronunciar sobre o assunto. Ao ser interpelada se seria o prenúncio da saída de Maciel para o PSD, afirmou: “O que eu sei é do meu posicionamento e falo por ele. Enquanto o Democratas existir continuarei no partido”.
O ex-ministro Gustavo Krause seguiu a linha da filha. Para ele, seria “interpretar intenções”. “Isso é uma coisa sem objetividade. Não posso saber se isso vai ter desdobramento”, sublinhou. Krause, no entanto, também não foi comunicado por Maciel da nomeação. Soube do fato pelo jornal. André de Paula garantiu que o gesto de Kassab “não tem nada a ver com política”. O prefeito é amigo pessoal de Maciel e teria prestado uma homenagem ao ex-senador. “Poucas pessoas no Brasil têm melhor qualificação para exercer cargos no governo como Maciel”, disse.
André acredita que o ex-senador não deixará o DEM. “Ele considera que tem um vínculo histórico com o Democratas e que a missão dele ainda não terminou”, disse. André ponderou que não houve convite do PSD a Maciel, e que, se isso acontecer, “será por convencimento pessoal”. “Não conversei com Maciel, mas conheço ele muito bem e sei que ele jamais trocaria de partido porque alguém lhe deu um cargo no governo”, assegurou.
A indicação do ex-vice presidente da República e ex-senador, Marco Maciel (DEM), para conselheiro de duas empresas municipais de São Paulo, pelo prefeito paulista, Gilberto Kassab, gerou insegurança no DEM em Pernambuco quanto ao futuro do cacique no partido. De perfil reservado, Maciel não conversou com os correligionários sobre a “nova missão”, o que deixou os democratas com uma “pulga atrás da orelha”. “É muito difícil. Ninguém sabe nada dele, ele nunca fala, nunca se posiciona”, lamentou uma fonte democrata. A partir desse cenário, a tese de uma possível migração do ex-senador para o PSD ganha mais força, haja vista que o presidente da nova sigla em Pernambuco será um macielista de carteirinha: o ex-deputado federal André Paula, que aceitou o convite de Kassab para estruturar a legenda no Estado.
Democratas ouvidos pela Folha se mostraram surpresos com a nomeação de Maciel. Só souberam da notícia através dos jornais e blogs. A nomeação do ex-senador foi publicada no Diário Oficial paulista do último dia 27. Questionada sobre o tema, a presidente do DEM municipal, Priscila Krause, disse que não tinha conhecimento da nomeação e não quis se pronunciar sobre o assunto. Ao ser interpelada se seria o prenúncio da saída de Maciel para o PSD, afirmou: “O que eu sei é do meu posicionamento e falo por ele. Enquanto o Democratas existir continuarei no partido”.
O ex-ministro Gustavo Krause seguiu a linha da filha. Para ele, seria “interpretar intenções”. “Isso é uma coisa sem objetividade. Não posso saber se isso vai ter desdobramento”, sublinhou. Krause, no entanto, também não foi comunicado por Maciel da nomeação. Soube do fato pelo jornal. André de Paula garantiu que o gesto de Kassab “não tem nada a ver com política”. O prefeito é amigo pessoal de Maciel e teria prestado uma homenagem ao ex-senador. “Poucas pessoas no Brasil têm melhor qualificação para exercer cargos no governo como Maciel”, disse.
André acredita que o ex-senador não deixará o DEM. “Ele considera que tem um vínculo histórico com o Democratas e que a missão dele ainda não terminou”, disse. André ponderou que não houve convite do PSD a Maciel, e que, se isso acontecer, “será por convencimento pessoal”. “Não conversei com Maciel, mas conheço ele muito bem e sei que ele jamais trocaria de partido porque alguém lhe deu um cargo no governo”, assegurou.
CARGO
Maciel foi nomeado para os conselhos administrativos de duas empresas municipais: da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e da SPTuris (São Paulo Turismo). Ele passou a receber salário de R$ 12 mil mensais para participar de uma reunião por mês em cada órgão. O ex-senador ocupou a vaga de um conselheiro cujo mandato terminou no final do mês passado. O estatuto da empresa prevê a reeleição para novo período de dois anos. O ex-deputado Raul Jungmann (PPS) também integra o conselho da CET, com salário de R$ 6.000 mensais.