DO NE10
Depois da descoberta e apreensão de pedras de oxi em quatro cidades do interior da Bahia, uma substância tem feito a "alegria" de jovens em boates de várias cidades brasileiras, inclusive em Salvador. Trata-se do óxido nitroso, que tem efeito anestésico e está sendo usado como a "droga do riso". Seu uso prolongado pode causar danos graves e permanentes à saúde. As informações são do jornal Tribuna da Bahia.
O gás do riso ou hilariante é usado há muitos anos em países da Europa, principalmente em festas raves. Ele é conhecido como óxido nitroso (N2O) e usado em hospitais e clínicas odontológicas como anestésicos. O óxido é vendido por cerca de R$ 400 na internet e, em Salvador, existem duas empresas não tem restrições quanto ao comprador. Logo que as cápsulas são estouradas, o gás é armazenado numa garrafa de chantilly para inalação.
Ela age numa determinada área do cérebro, aquela relacionada aos sentimentos e provoca uma sensação de comodidade, relaxamento, seguida de alegria efêmera. Consequentemente, a pessoa começa a dar gargalhadas, daí o nome de droga do riso. Após o efeito, o indivíduo pode sofrer alucinações, depressão e sensação de estar perdido.
Usuários ressaltaram que o efeito alucinógeno aumenta quando o óxido é consumido junto com drogas como ecstasy e LSD. Uma pesquisa feita na Nova Zelândia e publicada no jornal médico britânico The Lancet, indicou que um em cada oito estudantes usa a droga para fins recreativos.
Um frequentador de uma boate do bairro do Rio Vermelho e da Pituba, que preferiu o anonimato, disse que chegou a ver um grupo de jovens reunido na porta do banheiro com uma garrafa em mãos. “Achei estranho, pois não era lança-perfume. Eles usavam e davam gargalhadas, por curiosidade perguntei e um deles me disse que era a droga do riso”, disse ele.
O delegado do Departamento de Tóxico e Entorpecente (DTE), André Garcia, disse que nas investigações da polícia não consta nenhuma informação sobre a droga do riso. Porém, uma pesquisa feita com 1.782 estudantes do primeiro ano da Universidade de Auckland (Nova Zelândia) concluiu que mais da metade dos alunos conheciam os efeitos alucinógenos do óxido nitroso. Cerca de 12% disseram que usavam o gás de vez em quando para “ter um barato”, e 3% disseram que usavam regularmente.
Os autores do estudo disseram que a descoberta deveria ser um alerta para que os médicos prestem atenção nos problemas que o gás pode estar causando aos jovens. Ainda de acordo com a pesquisa, o uso de óxido nitroso tem sido conjugado com a falta de vitamina B12 e a perda temporária do controle motor. Um caso citado pelo jornal The Lancet fala até em degeneração da espinha por causa do uso do gás.
O gás do riso ou hilariante é usado há muitos anos em países da Europa, principalmente em festas raves. Ele é conhecido como óxido nitroso (N2O) e usado em hospitais e clínicas odontológicas como anestésicos. O óxido é vendido por cerca de R$ 400 na internet e, em Salvador, existem duas empresas não tem restrições quanto ao comprador. Logo que as cápsulas são estouradas, o gás é armazenado numa garrafa de chantilly para inalação.
Ela age numa determinada área do cérebro, aquela relacionada aos sentimentos e provoca uma sensação de comodidade, relaxamento, seguida de alegria efêmera. Consequentemente, a pessoa começa a dar gargalhadas, daí o nome de droga do riso. Após o efeito, o indivíduo pode sofrer alucinações, depressão e sensação de estar perdido.
Usuários ressaltaram que o efeito alucinógeno aumenta quando o óxido é consumido junto com drogas como ecstasy e LSD. Uma pesquisa feita na Nova Zelândia e publicada no jornal médico britânico The Lancet, indicou que um em cada oito estudantes usa a droga para fins recreativos.
Um frequentador de uma boate do bairro do Rio Vermelho e da Pituba, que preferiu o anonimato, disse que chegou a ver um grupo de jovens reunido na porta do banheiro com uma garrafa em mãos. “Achei estranho, pois não era lança-perfume. Eles usavam e davam gargalhadas, por curiosidade perguntei e um deles me disse que era a droga do riso”, disse ele.
O delegado do Departamento de Tóxico e Entorpecente (DTE), André Garcia, disse que nas investigações da polícia não consta nenhuma informação sobre a droga do riso. Porém, uma pesquisa feita com 1.782 estudantes do primeiro ano da Universidade de Auckland (Nova Zelândia) concluiu que mais da metade dos alunos conheciam os efeitos alucinógenos do óxido nitroso. Cerca de 12% disseram que usavam o gás de vez em quando para “ter um barato”, e 3% disseram que usavam regularmente.
Os autores do estudo disseram que a descoberta deveria ser um alerta para que os médicos prestem atenção nos problemas que o gás pode estar causando aos jovens. Ainda de acordo com a pesquisa, o uso de óxido nitroso tem sido conjugado com a falta de vitamina B12 e a perda temporária do controle motor. Um caso citado pelo jornal The Lancet fala até em degeneração da espinha por causa do uso do gás.