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Pesquisadora baleada em Pau Amarelo

Por Diego Mendes
Postagem: Gabriel Diniz

A falta de iluminação pública na rua Bonfinópolis, no bairro de Pau Amarelo, em Paulista, facilitou a ação de assaltantes, na noite da última quarta-feira, que acabaram atirando na vítima, a pesquisadora de opinião pública Francisca Gomes Pereira, de 51 anos. A mulher estava saindo da residência de uma amiga, quando foi abordada por dois rapazes. Rapidamente, ela entrou no próprio carro, mas foi abordada pela dupla, que pediu para que ela saísse do veículo e os acompanhasse até a casa da colega dela. Desesperada, a senhora desobedeceu a ordem e tentou engatar marcha à-ré e acabou sendo atingida com um tiro na boca.

Após ser atingida, Francisca Pereira, segundo a amiga dela, fingiu estar morta, na tentativa de que os assaltantes fossem embora, o que acabou acontecendo. Com o barulho do disparo, a colega da vítima, ao perceber a fuga da dupla, correu para pedir ajuda. Inicialmente, a pesquisadora foi levada ao Hospital Miguel Arraes (HMA), em Paulista, mas acabou sendo transferida para o Hospital da Restauração (HR), no Recife. De acordo com a assessoria de imprensa da unidade hospitalar, Francisca Gomes Pereira está internada na enfermaria do setor de bucomaxilo, após passar por cirurgia. Está estável e consciente, ainda sem previsão de alta.

Apesar de toda essa confusão e de quase matar a mulher, a dupla fugiu sem levar nenhum objeto da vítima, conforme explicou a amiga dela, que não quis se identificar. “Tudo aconteceu minutos depois de termos chegado na minha casa, que fica em uma rua escura e com pouca segurança. Logo após o jantar, Francisca teve que ir embora. Foi no momento da saída dela que os assaltantes agiram. Embora tenham disparado contra ela, acho que porque o carro andou eles devem ter ficado assustados, pensando que ela realmente havia morrido e fugiram sem levar nada”, disse.

De acordo com a amiga da vítima, ninguém sabe o que a dupla iria fazer dentro da residência dela. “Eles poderiam fazer muita coisa, pois todas as minhas filhas estavam lá. Poderiam nos roubar ou até fazer coisa pior”, explicou. Policiais do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) estiveram no HR e já iniciaram as investigações para tentar saber, com exatidão, o que aconteceu com a pesquisadora. E também saber o que os assaltantes realmente estavam planejando.

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