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OBAMA ASSINA HOJE NOVA LEI


O presidente Barack Obama deve assinar hoje o projeto de lei que propõe uma reforma no sistema de saúde nos Estados Unidos, disse o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs. A medida foi aprovada na noite de domingo pela Câmara de Representantes. Trata-se da maior vitória de Obama, desde o início de seu governo.

Mas a Câmara dos Representantes também aprovou, no domingo, uma série de mudanças no projeto, por 220 votos a 211. Todos os republicanos votaram contra e alguns democratas moderados também se opuseram ao projeto. O Senado deve analisar essas alterações hoje. Mas o líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, garantiu aos deputados líderes da situação que conseguirá passar as mudanças também entre os senadores.

O senador republicano John McCain disse na manhã de ontem que os democratas não ouviram o final do debate sobre a saúde e disse que desaprova “toda essa euforia”. McCain, que foi rival de Obama na eleição de 2008, disse à rede ABC que “fora dos limites (de Washington), o povo americano está muito bravo. Eles não gostam (da medida) e nós vamos anulá-la.”

Embora a reforma da saúde seja um objetivo de vários presidentes há décadas, ela tem se mostrado incerta, já que permanece forte, nos Estados Unidos, a desconfiança sobre um forte governo central. A legislação deve ter impacto neutro ou até positivo sobre prestadores de serviços de assistência médica, companhias farmacêuticas e fabricantes de equipamentos médicos. Mas as empresas de seguro-saúde, como Humana, UnitedHealth Group e Aetna vão enfrentar novas exigências e cortes no programa Medicare (assistência pública para idosos) que podem afetá-las negativamente.

O projeto amplia a cobertura de saúde para 32 milhões de segurados, cobrindo 95% de todos os norte-americanos, ante os 83% que tem alguma cobertura atualmente . O texto foi aprovado por pequena margem: 219 votos a favor e 212 contrários - eram necessários 216 votos, no mínimo. O pacote já havia sido aprovado pelo Senado em dezembro passado. Estima-se que a iniciativa implique em um custo de US$ 940 bilhões.

Hospitais, laboratórios clínicos e companhias farmacêuticas devem ter uma avalanche de novos clientes e poderiam potencialmente se beneficiar, caso mais milhões de norte-americanos passem a ter seguro-saúde. O fato de a lei não prever um plano de saúde gerenciado pelo governo e o atraso em sua implementação enfraquecem o impacto potencialmente negativo da nova lei para essas entidades, segundo analistas.

Alguns analistas, porém, disseram que o panorama com a nova legislação não é tão otimista para as seguradoras. Ainda que elas devam ganhar novos clientes, também terão uma série de novas regulamentações, que impedirão as companhias de negar cobertura alegando que as doenças são preexistentes, por exemplo.

Fonte A.E.

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