HCP GANHA 20 NOVOS LEITOS
O Hospital do Câncer de Pernambuco (HCP) inaugura, hoje (23), dois pavilhões de enfermarias e a reforma da capela da instituição. A solenidade conta com a presença do governador Eduardo Campos e arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, que deve abençoar o local. Na ocasião, também será anunciada a contratação de 26 profissionais de saude, entre médicos, enfermeiros, técnicos e psicólogos.
A antiga Enfermaria Georgina de Carvalho passa a se chamar Pavilhão Nossa Senhora Aparecida e ganha um conjunto de 33 novos leitos distribuídos em 10 enfermarias. No local, serão internados pacientes em estado cirúrgico e em recuperação. Esta, que é a maior ala da instituição foi completamente climatizada e reformada, de acordo com as normas Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
O Pavilhão São Lucas também será inaugurado nesta terça-feira, mas já funciona, atendendo pacientes clínicos, desde o mês de dezembro de 2009. A ala recebe 14 leitos adicionais aos 19 já existentes e também foi climatizado. Já a capela do hospital foi restaurada e ganhou novos adereços e começa a ser aberta ao público após a benção de seu antigo capelão, Dom Fernando Saburido.
O investimento total foi de R$ 297 mil reais, arrecadados a partir de um bazar beneficente realizado em novembro do ano passado, com materiais apreendidos pela Polícia Federal. O montante aplicado foi complementado por doações da população e do Armazém Coral, que doou R$ 30 mil em materiais de construção.
Apesar da importância da aquisição, o diretor administrativo do HCP, Tullio Ponzi destaca que é necessário um resgate das políticas públicas regionais voltadas aos serviços de saúde específicos, como o tratamento do câncer e que as reformas visam um incremento na qualidade do serviço prestado, não necessariamente na qualidade. “Hoje, respondemos por 60% dos pacientes de câncer atendidos pelo SUS, em todo o Estado. A ideia não é chegarmos aos 100%, mas tratar melhor as pessoas que já acompanhamos e formar, internamente, profissionais de saúde que possam descentralizar este atendimento”, explica.
De acordo com o diretor técnico da instituição, Christiano Paiva, há uma previsão de que 3 mil novos casos de câncer sejam diagnosticados em Pernambuco apenas em 2010 e o HCP não deveria, sozinho, tomar para si, a responsabilidade de atender toda esta demanda. “Nos sentimos na obrigação de crescer ainda mais, mas isso não seria um benefício no que diz respeito à qualidade de nosso serviço. Seriam necessários 12 ou 13 centros médicos para receber estes pacientes, quando, hoje, temos apenas cinco”, avalia.
Os diretores acrescentam que o objetivo é que os novos investimentos passem a ser mais voltados à tecnologia que a recursos físicos. A ideia é passar a ofertar novos serviços no Hospital que vão da medicina nuclear ao transplante de medula óssea.
INTERVENÇÃO – A participação do Governo do Estado no HCP é realizada desde 2007, quando um novo modelo de administração regularizou as dívida da instituição, incluindo a folha de pagamento. Mensalmente, R$ 865 mil são repassados à instituição e a administração geral do hospital passou a ficar a cargo de um interventor indicado pelo governador Eduardo Campos.
Por Ed Wanderley
A antiga Enfermaria Georgina de Carvalho passa a se chamar Pavilhão Nossa Senhora Aparecida e ganha um conjunto de 33 novos leitos distribuídos em 10 enfermarias. No local, serão internados pacientes em estado cirúrgico e em recuperação. Esta, que é a maior ala da instituição foi completamente climatizada e reformada, de acordo com as normas Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
O Pavilhão São Lucas também será inaugurado nesta terça-feira, mas já funciona, atendendo pacientes clínicos, desde o mês de dezembro de 2009. A ala recebe 14 leitos adicionais aos 19 já existentes e também foi climatizado. Já a capela do hospital foi restaurada e ganhou novos adereços e começa a ser aberta ao público após a benção de seu antigo capelão, Dom Fernando Saburido.
O investimento total foi de R$ 297 mil reais, arrecadados a partir de um bazar beneficente realizado em novembro do ano passado, com materiais apreendidos pela Polícia Federal. O montante aplicado foi complementado por doações da população e do Armazém Coral, que doou R$ 30 mil em materiais de construção.
Apesar da importância da aquisição, o diretor administrativo do HCP, Tullio Ponzi destaca que é necessário um resgate das políticas públicas regionais voltadas aos serviços de saúde específicos, como o tratamento do câncer e que as reformas visam um incremento na qualidade do serviço prestado, não necessariamente na qualidade. “Hoje, respondemos por 60% dos pacientes de câncer atendidos pelo SUS, em todo o Estado. A ideia não é chegarmos aos 100%, mas tratar melhor as pessoas que já acompanhamos e formar, internamente, profissionais de saúde que possam descentralizar este atendimento”, explica.
De acordo com o diretor técnico da instituição, Christiano Paiva, há uma previsão de que 3 mil novos casos de câncer sejam diagnosticados em Pernambuco apenas em 2010 e o HCP não deveria, sozinho, tomar para si, a responsabilidade de atender toda esta demanda. “Nos sentimos na obrigação de crescer ainda mais, mas isso não seria um benefício no que diz respeito à qualidade de nosso serviço. Seriam necessários 12 ou 13 centros médicos para receber estes pacientes, quando, hoje, temos apenas cinco”, avalia.
Os diretores acrescentam que o objetivo é que os novos investimentos passem a ser mais voltados à tecnologia que a recursos físicos. A ideia é passar a ofertar novos serviços no Hospital que vão da medicina nuclear ao transplante de medula óssea.
INTERVENÇÃO – A participação do Governo do Estado no HCP é realizada desde 2007, quando um novo modelo de administração regularizou as dívida da instituição, incluindo a folha de pagamento. Mensalmente, R$ 865 mil são repassados à instituição e a administração geral do hospital passou a ficar a cargo de um interventor indicado pelo governador Eduardo Campos.
Por Ed Wanderley
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