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Causas de morte em prédio no Espinheiro ainda desconhecidas

Por Mariana Clarissa e Diego Mendes
 
Durante uma reunião de amigos, na tarde do último sábado, um rapaz morreu e a circunstância de sua morte ainda são desconhecidas pela polícia. De acordo com a perícia feita pelo Instituto de Criminalística (IC), o corpo de Geraldo Martins de Souza Júnior, 27 anos, apresentava sinais de asfixia. Mas o modo como ele se sufocou só o laudo realizado pelo Instituto de Medicina Legal (IML) poderá apontar. O caso aconteceu no edifício Tamataúpe, na rua do Espinheiro, no bairro de mesmo, na Zona Norte do Recife.

Segundo informações de moradores, quatro homens chegaram ao prédio, por volta das 9h do sábado, e subiram para o terceiro andar. Perto das 13h, uma discussão foi iniciada e foram ouvidos vários gritos e muito barulho no apartamento 316. O porteiro do prédio foi avisado e quando caminhava para o elevador se deparou com os jovens carregando Geraldo. Os rapazes alegaram que a vítima estava apenas desmaiada. Porém, em seguida, foi comprovado que o rapaz já estava morto.

De acordo com testemunhas, os jovens estariam consumindo substâncias ilícitas e a morte de Geraldo aconteceu quando ele teve um ataque de fúria e precisou ser contido por um colega, que o teria segurado pelo pescoço, aplicando um golpe conhecido popularmente como gravata. Como a polícia não tem certeza que foi isso que aconteceu, foi solicitado o lado do IML. Policiais militares do 13º BPM foram acionados para isolar o local.

Segundo a perita Maria Nicodemos, o apartamento estava bastante bagunçado e apresentava indícios de que lá tinha ocorrido luta corporal. “No chão havia vários pedaços de vidros e objetos quebrados. Constatamos também um ferimento na mão do rapaz e muito sangue no piso do andar térreo do edifício, para onde ele foi levado pelos colegas”, relatou a profissional do IC.

Dois dos quatro jovens que estavam no apartamento não foram encontrados. Os outros dois, sendo um deles filho do proprietário do apartamento, permaneceram no prédio e foram encaminhados ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife, para prestarem esclarecimentos sobre o caso. De acordo com Maria Nicodemos, como a morte precisa ser esclarecida, os jovens foram liberados, após serem ouvidos pelo delegado Igor Leite.

Da Folha PE

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