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Atestado médico: luxo ou necessidade?


Por Renato Dutra
Foi promulgada recentemente em São Paulo uma lei que isenta as academias de exigir apresentação do atestado médico de seus alunos. Em lugar do exame, o praticante terá apenas que responder a um questionário (Par-Q) sobre seu estado de saúde.
Apesar de entender que a obrigatoriedade do atestado médico possa ser um obstáculo para alguns praticantes, honestamente não vejo como iniciar um programa de atividade física sem que haja uma avaliação médica.
O PAR-Q é um questionário confiável?
Alguns colegas da área da saúde argumentam que o PAR-Q é um questionário confiável, que serve para uma pré-avaliação daqueles que realmente precisam de avaliação médica. Será?
Uma revisão sobre o PAR-Q, publicado pela Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício, entende que não, ou seja, a ferramenta possui baixo grau de confiabilidade. Eu também sou cético quanto a este instrumento, dado sua alta subjetividade. E há pessoas que não tem muita sensibilidade ao corpo, sem falar naqueles que omitem informações justamente para não serem “reprovados”. Por último, há diferenças muito importantes quanto às restrições e cuidados para diferentes grupos de praticantes, como nos grupos exemplificados abaixo:
- Hipertensos (muitos nem sabem que apresentam hipertensão);
- Obesos;
- Diabéticos
Todos nós sabemos da importância de um acompanhamento médico e da repetição de exames clínicos, pelo menos anualmente. Então não haveria problema, se todos adotassem essa prática. Ou será trabalhoso demais realizar uma avaliação médica anual?

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